Opinião

Aspirante Renato Montalvão Simões: o herói da Polícia Militar do estado de Goiás

Redação DM

Publicado em 14 de junho de 2016 às 02:25 | Atualizado há 9 anos

É com imenso pesar que escrevo estas linhas de respeito e muita admiração ao aspirante Renato Montalvão Simões, de 34 anos, lotado na 37ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).

Excelente profissional, que viveu pela farda e faleceu com ela, que durante o atendimento de uma ocorrência, foi atingido no peito por uma faca lançada que o acertou sorrateiramente.

O fatídico aconteceu no Setor Central, em Goiânia, ocasião em que, o policial militar, em serviço, cumprindo com o seu dever de servir e proteger a sociedade, constatou que o autor, visivelmente transtornado, derrubou móveis, fogão, botijão de gás, quebrou tudo e ainda ameaçou atear fogo na casa.

Diante da confirmação do atentado o Aspirante, juntamente com a equipe empenhada para o atendimento da ocorrência, controlavam o incêndio quando, ao gerenciar a crise instaurada.

O autor do homicídio lançou uma faca que atingiu a região do tórax do militar que, embora encaminhado ao hospital, não resistiu e, infelizmente, veio a óbito cumprindo com o juramento militar realizado ao ingressar na corporação, qual seja o de garantir a segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida.

A profissão de policial militar exige que ele trabalhe nas mais diversas condições, horários, ambientes e situações. A versatilidade e coragem caminham lado a lado.

O policial militar deve estar apto a relacionar-se educadamente com o cidadão comum, a usar força física para conter qualquer pessoa que se proponha a infringir a lei e, quando se fizer necessário, utilizar força letal para defender terceiros ou a si próprio, ou morrer para salvar.

A profissão que envolve uma série de riscos, o policial militar está sujeito a lesões corporais, estresse, invalidez permanente e até mesmo morte durante o exercício de sua profissão.

Nesse diapasão, é um trabalho que deve ser encarado por verdadeiros heróis que possuam espírito público e que possam colocar a vida de outras pessoas em primeiro plano de maneira abnegada.

Deixo minha singela homenagem ao Aspirante que exerceu a profissão com amor, foi justo e imparcial, amou a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal.

Respeitou a dignidade de do cidadão, praticou permanentemente o espírito de cooperação; procedeu de maneira ilibada, ou seja, sem manchas na vida pessoal e pública, acatou as autoridades civis, observou as normas de boa educação e não utilizou seu cargo para obter facilidades pessoais, que morreu cumprindo sua missão de policial militar.

Vá com Deus e em paz, amigo aspirante Renato Montalvão Simões, obrigado.

 

(Maione Padeiro, membro da Aciag jovem e do fórum jovem)

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