Agehab apresenta Cheque Mais Moradia para ministro das Cidades
Redação DM
Publicado em 31 de maio de 2016 às 23:42 | Atualizado há 9 anos
O Cheque Mais Moradia, vitrine do Governo de Goiás na execução da política habitacional de interesse social, foi apresentado pela equipe da Agência Goiana de Habitação (Agehab) em Brasília ao ministro das Cidades, Bruno Araújo.
O interesse do ministro em conhecer em detalhes o mecanismo de funcionamento do programa goiano foi manifestado ao governador Marconi Perillo durante audiência ocorrida na semana passada.
A ideia é que o Cheque Mais Moradia, crédito outorgado do ICMS destinado à construção e reforma de moradias, possa servir de modelo ao governo federal na promoção da habitação de interesse social.
Na audiência, o presidente da Agehab, Luiz Stival, acompanhado do deputado federal Marcos Abrão e das equipes técnicas da Agência e também da Secretaria da Fazenda, apresentou ao ministro os resultados do programa goiano que tem efeito multiplicador na economia e promove o desenvolvimento dos municípios ao mesmo tempo em que garante às famílias que mais precisam o acesso à moradia de qualidade.
O ministro Bruno Araújo destacou que busca experiências exitosas nos Estados, que conversou com o governador Marconi Perillo sobre o programa habitacional de Goiás e queria ouvir os técnicos sobre o Cheque Mais Moradia, suas modalidades, valores e a parte tributária.
Ele também confirmou presença no Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social que acontecerá em Goiânia nos dias 7 e 8 próximos, no Centro de Convenções.
O presidente da Agehab ressaltou o papel das parcerias para o fortalecimento da política habitacional do Estado de Goiás, além de um instrumento eficiente de fomento, que é o Cheque Mais Moradia, criado em 2003 pelo governador Marconi Perillo. Segundo explanação do superintendente da Receita de Goiás, Adonídio Neto Vieira Júnior, no plano federal poderia ser criado um programa semelhante ao Cheque Mais Moradia vinculado a tributos como a CSLL (Contribuição Sobre Lucro Líquido), PIS-Cofins e Imposto de Renda, tributos que incidem sobre empresas varejistas de material de construção. Além de facilitar a logística de construção, um programa dessa natureza diminuiria a burocracia e aumentaria a capilaridade de atendimento nos municípios.
Participaram da audiência o diretor de Desenvolvimento Institucional da Agehab, Murilo Barra, os assessores Carla Machado e Carlos Eduardo Faria, e o gerente de Tecnologia da Informação Saulo Vitoy.