Hora de dar à luz

O sonho da maternidade e a importância de uma nova vida faz com que as mães se preparem bastante para o momento de torná-lo realidade. O nível de planejamento varia de mãe para mãe, e em alguns casos começa muito tempo antes da concepção, percorre todo o processo de gestação e atinge seu clímax no parto, o momento mais esperado. Em alguns casos, quando algo foge dos planos, o parto precisa ser improvisado, longe dos hospitais, o que não é muito comum. Mais inusitado ainda é quando a mãe só descobre que está carregando um filho pouco antes de dar a luz, passando por todos os meses da gestação sem se dar conta disso. A matéria de hoje aprofunda-se na história de algumas mães

A esposa do fotógrafo russo Vladimir Bagrianski decidiu ter seus quatro filhos no mar. Todos os partos, que aconteceram entre 1986 e 1992, foram registrados pelo marido numa série chamada ‘Nascer no mar’.

Os nascimentos se deram em diferentes locais, mas sempre com o oceano como cenário principal. A família é adepta dos ensinamentos do obstetra e psicoterapeuta Igor Tcharkowsky, pioneiro no método de parto na água, em 1963. Entre as obras literárias mais conhecidas do autor estão “Nacido no Mar” e “Parto na água”, que tiram todas as dúvidas em relação ao método desenvolvido por ele. Vladimir disponibilizou suas fotos em sua página pessoal do Facebook.

Uma situação bastante inusitada foi a gestação da jornalista Ana Carolina Moro. A gravidez pegou a jornalista de 24 anos de surpresa no começo de 2012. Ana Carolina descobriu a gestação com oito meses e meio. “Eu não estava pensando em ser mãe. Aliás, nunca tive esse sonho. Quando fiquei sabendo foi um choque. Como não tinha jeito assumi a responsabilidade e arquei com as consequências. Em duas semanas corri para me preparar. Meus amigos me ajudaram muito, principalmente, com o enxoval e a parte financeira”. Ela só descobriu que ia ser mãe no oitavo mês de gestação, só ganhou três quilos durante todo o tempo, e só procurou o médico por conta de uma forte dor nas costas.

Locais improváveis

Nas cidades é bastante comum que os bebês nasçam no hospital, independente do tipo de parto (cesárea ou normal). Em situações de urgência, quando não há tempo para chegar ao hospital, é preciso improvisar. Segundo dados do site Mega Curioso, Em 2000, uma grande enchente tomou conta de Moçambique. A jovem Carolina Chirindza teve que subir em uma árvore para escapar das águas e dos crocodilos que invadiram o local. Aguardando o resgate, Carolina permaneceu nos galhos por quatro dias, sem comida ou água, até que entrou em trabalho de parto. Mesmo sem assistência, o bebê nasceu bem. Pouco tempo depois, o resgate chegou e levou a jovem e seu filho, ainda presos pelo cordão umbilical.

A indiana Bhuri Kalbi passou por um grande susto. Aos sete meses de gestação, ela não esperava que seu parto fosse acontecer em um trem. Sentindo muitas dores, Bhuri foi ao banheiro, mas acabou desmaiando. O problema é que em muitos trens da Índia os banheiros são apenas buracos no chão. O veículo parou e as pessoas que estavam no local encontram a pequena menina nos trilhos, sã e salva. Outro caso curioso é o do bebê que nasceu em uma casa de dança para adultos. E não foi uma dançarina quem teve o filho. Um casal estava tentando chegar ao hospital quando o bebê decidiu nascer. O jeito foi parar no primeiro lugar que avistaram: um clube de strip.

Também existem os partos artísticos. Marni Kotak, 39 anos, resolveu transformar seu parto em um ato performático. A norte-americana escolheu o The Microscope Gallery in Brooklyn, em Nova York, para ter o filho Ajax, em 2011. O nascimento foi acompanhado por familiares, amigos e desconhecidos. E quando gestantes viajam longas horas de avião. Pode parecer inusitado, mas muitas mulheres já deram à luz em aviões. Esse foi o caso de uma jovem chinesa de 23 anos. Ela já estava no fim da gravidez, mas, por estar com roupas pesadas, ninguém percebeu. Aos 50 minutos de voo, ela começou a ter as contrações do parto e foi prontamente atendida pela equipe de bordo.

2016