Soltem os grilhões

Pelo que se viu nas manifestações de milhões nas ruas fervorosamente pedindo o impeachment, pelo que se toma conhecimento através da mídia e das redes sociais, tem-se a clara noção de que Lula – gênese de todo este tenebroso mal estar no Brasil  e Dilma como consequência última – são um fardo pesado demais de carregar para cerca de 70%  da população contrários ao PT. Cansamos de vê-los vociferar, reclamar ao mundo, distorcendo a realidade, injuriando a todos que não se alinham a eles, mentindo, ameaçando, mobilizando ódio e discórdia, incitando movimentos organizados com gritos de guerra, enfim, fazendo de tudo para tornar a vida do brasileiro, um verdadeiro inferno. Espero que estes dias até 11 ou 12 de maio, quando o Senado decidirá o destino da nação, passem muito rápido e que possamos experimentar a sensação de terem-nos livrado dos grilhões que nos prendiam ao ápice do nada e à trágica crueza do tudo. Do novo mandatário esperamos um governo eficiente que lidere com correção, de forma moderada, que seja justo, discreto e instruído como parece ser, de modo a podermos sentir o gosto do respeito à nossa dignidade como povo e especialmente de não mais estarmos sendo enganados, roubados, vilipendiados. Que as excelências decidam em função do futuro do Brasil e não por uma ideologia esdrúxula, que tem-se provado um desastre nos países em que foram implantadas e que os está levando a um sofrimento sem fim e sem sentido.

(Eliana França Leme, via e-mail)

Crise moral

Além de todas as intempéries no seio da sociedade brasileira, estamos vivendo também uma inédita crise moral.

A mulher de um desconhecido ministro resolve fazer um ensaio sensual em pleno gabinete, com a participação, pasmem, do próprio bandido parlamentar.

É uma situação vexatória, de desempenho absurdo e inaceitável. Nem este próprio escriba, que vos escreve, que nem ao menos vereador o é, aceitaria a própria mulher fazer uma coisa dessa natureza em pleno escritório.

Este fato mereceria de nossa justiça morosa e ausente uma correção exemplar. Expulsão dos dois da cena pública e política do país. Proibidos até de se apresentarem em shows de cabarés por esse mundo afora, por serem pessoas de moral duvidosa e manifestantes do mais profundo desrespeito à sociedade, ao povo e à nação. Gente de mau caráter e de baixa educação primária. Uma vergonha, enfim.

(Carlos R. Mendes, via e-mail)

Controvérsia

A novela de baixo nível criada por três advogados paulistas, tendo como base o afastamento arbitrário da Presidente Dilma tem agora como pano de fundo o Senado Federal. E não dá para acreditar que os Senadores mudarão a posição já adotada pela Câmara. Mas que pelo menos na votação final não tenhamos algumas manifestações grotescas e medíocres, que em nada contribuem para o conceito do Legislativo e da classe política. E que não sirva de palco  para figuras  radicais de extrema direita, um deles por sinal,   elogiando um dos algozes da ditadura militar. O que está acontecendo, por certo, em nada contribui para o nosso conceito no cenário  mundial.

(Uriel Villas Boas, via e-mail)