Respostas de um velho sábio
Redação DM
Publicado em 20 de abril de 2016 às 02:11 | Atualizado há 9 anos
Um jovem, bastante curioso, procurou um velho sábio e lhe inquiriu com algumas perguntas, dentre as mais importantes, o jovem lhe perguntou: 1 – Mestre, o que o senhor pode nos dizer sobre o dinheiro? O mestre respondeu: “O dinheiro só tem valor onde impera o Capitalismo. Com o dinheiro compramos muitas coisas, adquirimos bens e nos tornamos pessoas destacáveis, no entanto, o dinheiro não compra a felicidade, pois, esta independe da condição financeira, por se tratar de uma condição do estado de espírito das pessoas. O dinheiro não compra a saúde (ricos e pobres morrem) o dinheiro não compra a paz no lar (muito lares tem dinheiro, mas, os integrantes da família vivem em discórdia) o dinheiro não compra o sono, não compra a inteligência (existem ricos, porém, idiotas, existem pobres, porém, inteligentíssimos) E, por fim, o dinheiro não compra a vida eterna, pois, ela é um dádiva do Criador”.
O jovem continuou: 2 – Mestre, Qual a verdadeira religião? O mestre lhe respondeu: “ Não existe religião verdadeira, porque nenhuma delas garante a imortalidade, a verdadeira religião é aquela que pratica o amor, o perdão, a paz, e que, baseia sempre no maior gesto de amor pelos homens: Jesus de Nazaré! Aquele que doou a sua vida na Cruz do Calvário.
3- Mestre, fale-nos da política. O mestre disse-lhe: A política é uma arte, pois, ela é a “arte de bem gerir o Estado”, mas, homens não sabendo interpretar, e, nem praticar á política, pois, fizeram com que, ela se tornasse na “arte do benefício próprio”, e, a perpetuação do poder, por parte de políticos medíocres que, ignoram totalmente o conceito essencial da Democracia: “A alternância constante de poderes”.
4 – Mestre, perguntou o jovem: Fale-nos da vida. O mestre disse-lhe: “A vida é um dom de Deus, pertence a ele e só a ele a tira. A vida é como uma lição de escola, pois, temos que praticar as lições determinadas pelo Criador, sob pena de repetirmos as lições não feitas. Todo o vivente tem o dever de zelar da vida, amar a vida, como também amar, ajudar a zelar e respeitar a vida do seu próximo.
5 – Mestre, fale-nos da morte. O mestre, disse-lhe: A morte é uma das coisas mais justas que Deus criou, pois, quando morremos igualamos a todos os homens. A morte também para uns pode ser prêmio ou recompensa, mas, para outros, pode ser castigo e vergonha.
6 – E, para encerrar o Mestre fez as últimas considerações: A velhice é inevitável, ( com exceção dos que morrem novo) portanto quem é novo, hoje, amanhã, estará velho. Por isso, trate os velhos com carinho, respeito e educação. A vida passa ligeiramente, portanto, aproveite o melhor da vida: viaje, leia bons livros, valorize a sua família, cuide do seu corpo, cuide do seu espírito, reparta o pão, e não busca a felicidade longe de você, pois, essa se encontra dentro de cada um de nós, o próprio Jesus, disse-nos: “ O reino de Deus está entre vós”. Lucas 17.21.
(Giovani Ribeiro Alves é filósofo, professor de filosofia, escritor, poeta e articulista do Diário da Manhã)