Delação de ex-presidente da OAS deve ser cartada final contra Lula
Redacão
Publicado em 2 de março de 2016 às 20:01 | Atualizado há 9 anos
Considerado um dos empresários mais próximos do ex-presidente Lula, José Adelmário Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro, proprietário da empresa OAS, decidiu realizar a delação premiada.
A decisão ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que condenados em segunda instância já devem ser presos imediatamente.
Ele está quase nesta situação.
Ele tem interesse em falar, por exemplo, que autorizou a reforma do triplex para atender a mulher de Lula.
A mudança de orientação jurisprudencial fez com que Léo Pinheiro passe a considerar a necessidade de falar o que sabe sobre obras feitas em dois imóveis para a família de Lula: o sítio em Itatibaia e o triplex no Guarujá.
Outro fator que fez com que Léo Pinheiro caminhe por delatar os petistas diz respeito ao que a Polícia Federal tem em mãos.
Mensagens de celular trocadas por Léo Pinheiro com outros executivos e vários políticos são consideradas a parte mais bombástica da Lava Jato.
Léo teme que um novo decreto de prisão possa ser expedido em breve, o que deixou sua família também incomodada.
Dos empresários, ele é do circulo mais fechado de amizade de Lula.
A dúvida dos investigadores da operação é saber se ele terá informações que comprometam Lula.
Condenado a 16 anos e quatro meses de prisão, Léo torce para que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região mude a sentença.
Mas os magistrados têm confirmado decisões tomadas pelo juiz Sergio Moro.
O temor no PT é que a cartada final de Léo Pinheiro comprometa por inteiro Lula e Marisa.