PROS lançará candidatura própria
Diário da Manhã
Publicado em 1 de março de 2016 às 21:06 | Atualizado há 4 meses
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) de Anápolis já entrou em consenso para definir o pré-candidato a prefeitura do município pela legenda. O advogado e professor Odilon Oliveira foi o escolhido, em votação unânime na pré-convenção, para representar o partido nas urnas em outubro. Em visita à redação do Diário da Manhã, Odilon destacou suas propostas para Anápolis, as dificuldades pelas quais a cidade passa e o “compromisso social” que pretende assumir se eleito prefeito.
Odilon destaca que a escolha de seu nome se deu por um convite, mas que o partido já tinha intenções em ter candidatura majoritária. O advogado ressalta que, sendo eleito, pretende aproximar a gestão do povo.
“Já era uma pretensão do partido lançar um candidato a prefeito. Nós queremos que a administração pública seja próxima da comunidade. É isso que vai fazer a diferença”, ressalta.
Em relação a propostas e projetos, o pré-candidato acredita ter condições de apresentar boas ideias para melhorar Anápolis, apesar de não fazer parte do meio político ou ter experiência na administração pública. “Sou advogado e um profissional da educação, já ocupei cargos como diretor de faculdades e sou muito ligado à essa área da educação. Acredito que quem vai se destacar é aquele que apresentar a melhor proposta. Tudo aquilo que é feito de bom na cidade, se eleito, nós queremos aprimorar e também ter novos projetos para que a cidade possa realmente alcançar o espaço que ela merece no cenário nacional”, acredita.
Críticas
O pré-candidato do PROS aponta algumas dificuldades pelas quais, não apenas o município de Anápolis, mas todo o Brasil passa, como a saúde. “Hoje, Anápolis precisa de muita coisa de meio ambiente e asfalto, por exemplo. A saúde também está a desejar, embora, esse seja um problema nacional, mas ainda precisamos trabalhar muito esse lado”, destaca. Odilon também critica a relação do gestor municipal com os cidadãos e diz que o governo precisa estar mais próximo do povo, ouvindo as demandas e propondo soluções. “Acho a administração distante da população. Nós queremos que a administração pública seja próxima da comunidade e é isso que vai fazer a diferença”, enfatiza.
Odilon também faz crítica aos desvios financeiros pelo Brasil que têm sido noticiados pela imprensa e a corrupção existente, ao afirma que mesmo com a crise econômica pela qual o país passa, um bom gestor pode elevar os índices do município e melhorar os serviços prestados. “Acredito que no momento da crise é que o gestor faz a diferença, é uma questão de prioridades. Hoje, muitos municípios não conseguem pagar os seus compromissos, mas conseguem ter cabide de emprego, conseguem exagerar com mídia e muitos partem para a corrupção. Isto, sem dúvida, é o câncer da política brasileira”, critica.
O pretenso gestor defende que a administração pública deve servir ao povo, sem se beneficiar ou em detrimento do interesse alheio. “Queremos fazer uma administração desprovida de luta cega pelo poder, o nosso objetivo é fazer uma administração democrática e diferenciada de tudo o que já foi feito”, afirma. Odilon relembra as dificuldades do país, mas acredita que com diálogo e bons projetos é possível driblar a crise. “O Brasil passa por um momento de muito desgaste na política, mas acredito que temos uma oportunidade muito grande de ideias, inclusive, conversando com a comunidade”.
“Temos um propósito dentro do partido e nossa linha de trabalho é bem ligada ao projeto do partido, que é o compromisso social e viabilidade na administração, porque não adianta falar que se vai cuidar da saúde, educação, transporte, se não tem meios viáveis para gerir. Então, temos que buscar entender de onde vem esses recursos e cobrar das autoridades que são obrigadas a cuidar da cidade a nível estadual e federal”, destaca Odilon.
Prioridades
Questionado sobre a prioridade de Anápolis, Odilon estabelece que as principais são saúde e educação, “embora tenham muitos outros serviços que precisam de atenção”. O pré-candidato afirma que programas de saúde preventiva podem diminuir custos dos cofres públicos, além da população ter melhor atendimento e qualidade de vida. “Se não tem educação, isso influencia na saúde e o contrário também, já que com educação muitas doenças poderiam ser evitadas. Anápolis precisa ter essa ideia de que nós precisamos cuidar da saúde, com programas de saúde preventiva. Com esse tipo de cuidado, com certeza, os gastos com as doenças e tratamentos vão diminuir”, acredita.
Odilon aponta que a educação deve ser pautada em valores que devem ser transmitidos às crianças e jovens, sendo papel da gestão dar condições para que isso aconteça. “Precisamos ter educação em tempo integral, dar ocupação para os jovens e que as coisas ruins não sejam atração para muitos. Como profissional da educação, tenho travado uma grande luta nesse sentido”, ressalta.