Opinião

A Sophia Penellopy preocupada com Deus?

Redação DM

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 00:23 | Atualizado há 9 anos

Estamos no finalzinho do “mês menor”. Eu havia prometido “falar” da Sophia Penellopy somente doze vezes este ano. É o que eu sempre falo para os familiares e amigos: o ano é constituído de cinquenta e duas semaninhas apenas – e com “penas” – ou seja, doze meses, mas, quando falamos “um ano” parece, soa como “muito longo”, extenso, demorado, 365 dias, parece muito mesmo, entretanto, pelo que vi no semblante das centenas de pessoas com as quais conversei, durante estes vinte e poucos anos longe da “imprensa”, quando eu falo “52 semanas” muitos ficam boquiabertos dizendo: “É verdade.” Agora temos apenas dez meses até o 17º ano deste terceiro milênio da “Era Cristã” e, claro, não resisto, sei que já mencionei “isso” zilhões de vezes, todavia, a minha veneração pelo número “12”, pelo sacramental sistema duodecimal, leva-me, inexoravelmente, a esta minha, talvez, medíocre forma de ser, sempre insistindo e acreditando, “piamente”, que serei ouvido com os olhos porque gritar, falar e até sussurrar, já não estou mais disposto, nem um pinguinho, estou cansado, farto e esgotado, posso dizer até amargurado e desolado, entre os inúmeros “ados” que poderia listar, tanto que “desabafei”, domingo “passado”, sobre o fato sob o título: “O inferno é o outro.” Aspei o título porque esta frase é do filósofo francês Jean Paul Sartre e aspei também “passado”, referindo-me ao domingo, para frisar que não acredito na existência do “presente”, somente o “negativo”, que seria o “passado” e o “positivo” que, lógico, seria o “presente”. Utilizei-me do “imperfeito” verbo “seria” porque estou sempre “aberto” a debates sobre o tema, mas, estou um pouco frustrado porque ninguém consegue me provar “aonde” está este tal de “presente” nem sequer o seu “tamanho” ou não é somente Deus que não pode ser quantificado? Vichi diacho, lá vem ele com estes assuntos teológicos, certamente para se aparecer… O misericordioso leitor está percebendo que eu continuo o mesmo, não conseguindo ater-me a um assunto linearmente, afinal, estava discorrendo sobre o ano, os meses, a “contagem” do “tempo” no tal de “sacramental sistema duodecimal” – ou “seja lá o que for isto” – dirão, provavelmente, alguns, a saber: a razão do mês de ‘“dez’-embro’” ser doze e não dez; de ‘“nov-embro”’ ser onze e não nove, o de “‘set’-‘embro’” ser nove e não sete, enfim, enfim e enfim o dia e a noite, as horas, tudo é baseado no sistema duodecimal, os fenícios comercializavam suas mercadorias em “dúzias”, vamos às feiras e pedimos, até hoje, comprando uma dúzia disto, outra meia dúzia daquilo; temos as “léguas”, duas: 12 quilômetros; 12 horas do dia e 12 horas da noite; 12 discípulos; 12 filhos de Jacó; 12 estados de Israel; 12 na “Santa Ceia”, porque Judas foi expulso, sim, o número “12” que “pode” ser subdividido sem as tais das “dízimas periódicas”, existente no “ridículo” sistema decimal que são, afinal, dízimos periódicos para o sistema satânico capitalista… Claro que estou brincando e exagerando, não serei tão radical quanto sou nos artigos que assino “falando” daquela “vagabunda da santinha do pau oco” estampada em todas as notas, em todo o dinheiro de papel brasileiro e cunhada nas moedas de 1 real, sim, aquela mulher que alguns dizem ser a Dilma, outros a Princesa Isabel, outros que é uma deusa grega, enfim, aquela que “ninguém sabe quem é” e, claro, não vou ficar aqui fazendo propaganda dos meus artigos anteriores, aliás, antes de finalizar este primeiro parágrafo – o que eu já deveria ter feito à muito tempo, porquanto parágrafos extensos costumam afugentar alguns leitores – só vou mencionar mais uma coisinha. É que me perguntaram se a Sophia Penellopy, a minha caçulinha de sete anos seria um “inferno” para mim visto que utilizei a frase de Jean Paul Sartre: “O inferno é o outro” no artigo mencionando, então, a Sophia sendo “um outro” ou “uma outra”, seria, concomitantemente, o meu “inferno”? Claro que sim e um pai ou mãe que ama realmente os seus filhos, quase chegando à adoração, sabem que uma simples febrezinha pode causar-nos o maior dos infernos do dia é ou não é? Já é práxis eu finalizar, quando falo da precoce – que joga xadrez e canta, com a sua voz maravilhosa, o “Hino Nacional Brasileiro” – com a oração que a Sophia Penellopy passou a fazer depois de finalizar a oração do “Pai Nosso”. Três ou quatro dias depois do falecimento da mamãe, a “dona Jô”, em março de 2014 a menina me causou uma das maiores surpresas da minha vida pedindo o seguinte para Deus:
“E abençoe todas as pessoas que estão aí no céu com o Senhor e principalmente o Senhor mesmo e tenha uma boa luta.” O misericordioso leitor pode imaginar como estão sendo os meus “améns” desde então? Até!

(Henrique Dias é jornalista)


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