Esportes

Barcelona vence Mundial de Clubes

Júlio Nasser

Publicado em 20 de dezembro de 2015 às 12:12 | Atualizado há 9 anos

Beto Silva

Sem condições de superar o meio de campo travado do Barcelona, que funcionou como uma muralha chinesa, o argentino River Plate sucumbiu ao primeiro gol da equipe de Neymar e Messi ainda no primeiro tempo, na manhã (horário de Brasília) deste domingo, na final do Mundial de Clubes, realizada no Japão.

Na final dos melhores do mundo, o previsível se repetiu: o melhor do mundo é decisivo. É visceral. É matador.

O gol de Messi (35 min), claro, ocorreu com uma jogada de suporte brasileira.

Primeiro Daniel Alves cruzou da direita. Ato contínuo, Neymar jogou de cabeça para o meio.

Messi dominou e chutou com categoria.

O gol desestabilizou os argentinos, que abriram a porteira novamente no segundo tempo.

O River jogou fechado, principalmente com a ação de Maidana e Vangioni, que segurou a bola primeiro pensando em não levar gols e só depois em avançar nas fronteiras espanholas.

Yokohama testemunhou um jogo característico do Barcelona, em que a equipe espanhola teve 66% da posse de bola durante o primeiro tempo.

Ainda no primeiro turno do jogo, a equipe asfixiou o River, a deixando chutar apenas três vezes na meta.

De mais este mundial envolvendo latinos e europeus, o que fica é a marcação: os jogadores do River fizeram o dobro de faltas.

SUAREZ DE NOVO

O segundo gol, do uruguaio Luís Suarez (2 min), mostra aos europeus uma lição: eles podem comprar nossos jogadores, mas jamais terão o futebol dos latinos.

O gol do uruguaio é nossa insígnia na final, revelando que  a Europa continua a se manter no topo graças ao trabalho colonizador de exploração de nossas maiores riquezas.

O terceiro gol, também do matador uruguaio (22 min), revelou que o jogo estava liquidado.

Com um baile latino, venceram, sim, os espanhóis.

Destaque para Daniel Alves, que foi um guerreiro em campo. Neymar, que levou um amarelo, também participou das principais jogadas, inclusive dos gols.

E, claro, Messi, que jogou de forma burocrática – mas seu burocrático é sempre eficiente.

O jogo começou de igual para igual. Mas costuma ser assim. O River logo viu que existe uma diferença hoje no mundo, em que a formação mecânica de times como Barcelona impede um jogo de ‘igual para igual’.

 

 


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