Secretário de escola é afastado de cargo por suspeita de assédio

A juiza da 10ª Vara Criminal de Goiânia, Placidina Pires, decretou o afastamento imediato do cargo de um secretário-geral de uma escola estadual da capital. O funcionário do colégio é suspeito de assédio a alunas, e segundo informações, o homem oferecia aumento de notas e anulação de faltas.

Placidina Pires dá enfase no fato de que a denúncia sita relações entre o cargo ocupado pelo acusado e o assédio feito, sendo esta a justificativa da determinação. Segundo a magistrada, o acusado usou de seu cargo para realizar infrações; além disto, o funcionário possuía acesso aos controles de notas dos alunos da escola para levar as vítimas a realizar práticas indevidas.

Os pedidos de prisão preventiva do réu feitos pela autoridade policial responsável pelo caso e a petição de monitoração eletrônica com tornozeleira feito pelo Ministério Público de Estado de Goiás (MPGO) foram rejeitados pela juíza. Segundo ela, por ser um primário e por não apresentar perigo a sociedade não há indícios de que o indiciado fuja ou tente prejudicar o andamento do processo.

Ainda segundo a magistrada, o pedido de afastamento é menos invasivo aos direitos do acusado e deve servir para evitar que novos delitos sejam praticados, além de evitar que o acusado venha a incomodar as vítimas.