Não desisto do PMDB!
Redação
Publicado em 27 de novembro de 2015 às 20:47 | Atualizado há 9 anosCompreendo que o PMDB de Goiás têm sofrido desgastes por absoluta falta de diálogo e entendimento dos seus principais líderes e dirigentes. O Partido não merece assumir as consequências do jogo de interesse de filiados. Política se faz com diálogo, troca de ideias e interesse público. O Partido é o instrumento para consolidação desses ideais, e jamais deve servir para barganhas e negociatas de quem quer que seja. É por meio do partido que o político se candidata e se elege para representar e trabalhar pelo povo. O Partido, em hipótese nenhuma, deve ser considerado menor do que o seu filiado, por mais importante que ele seja. O filiado é passageiro, o partido é permanente. O filiado precisa entender que se o partido for forte, ele também será forte. Esse sentimento partidário deve ser adotado e seguido por todos. Qualquer agremiação partidária que se preza, não abandona os seus princípios e nem se afasta do povo. O filiado precisa saber separar os interesses particulares, dos interesses do partido. Os membros do diretório e da executiva trabalham para o partido, e não para candidatos, salvo quando for candidato único.
O PMDB, maior partido político do Estado, sempre foi reconhecido pela opção que fez de lutar pelas classes menos favorecidas. Prática esta que não deve ser mudada pelos novos líderes e dirigentes do partido. O momento é de união e de muito trabalho para os peemedebistas. A vacância na presidência do partido, ainda que seja por pouco tempo, prejudica o partido e desorganiza os filiados. Tropa sem comando não sabe para onde vai. Mais do que nunca, o PMDB de goiás necessita da compreensão, da tolerância e do espírito público dos seus líderes-dirigentes. Esses personagens devem ser bem escolhidos, preparados e comprometidos com os propósitos do partido e com o sucesso do filiado. Esse é o caminho para se conquistar o poder e servir melhor a sociedade.
A escolha dos membros do diretório e da executiva do PMDB estadual tem gerado discórdia entre componentes das chapas que concorrem à presidência da agremiação. É por isso que, mesmo sendo um processo democrático, em nome da unidade do partido, sempre que possível, a prudência manda que forme-se apenas uma chapa de consenso, composta por filiados que tenham tempo e disposição para o trabalho. O filiado espera que as disputas por cargos não prejudique o partido e nem os candidatos, nas futuras eleições. Afinal, o peemedebista tem a obrigação de honrar e respeitar o PMDB.
Gercy Joaquim Câmelo, Suplente da Executiva do Diretório Metropolitano do PMDB.