Governo fascista do petismo proíbe greve
Redação DM
Publicado em 13 de novembro de 2015 às 22:03 | Atualizado há 10 anosNão bastasse a lama da corrupção que há mais de 12 anos inunda o Palácio do Planalto e a maioria do Congresso Nacional, primeiro com o Mensalão e na sequência o Petrolão (este na mira da Operação Lava Jato), o petismo, logo que assumiu o governo em 2003, passou a usar a máquina estatal como projeto de poder e que se agravou com a ascensão da ex-guerrilheira Dilma Rousseff, em 2011, na Presidência da República, reeleita em 2014 com resultado polêmico proclamado no Acre. Revelando-se fascista, na prática, e adotando a estratégia autoritária e ilícita de tudo por nós e nada contra nós, a exemplo de seu antecessor, a presidente Dilma Rousseff, que já provou e comprovou sua incompetência para governar o País (todos os setores de sua administração, diante da corrupção e da gastança, estão na estaca zero e os diversos segmentos sociais clamam por sua saída do governo), ela e seus asseclas não aceitam o contraditório e partem para o arbítrio, lançando mão de métodos discricionários no sentido de tornar intocáveis seus procedimentos abusivos e injustos. Não respeita sequer os mandamentos constitucionais e da ordem jurídica do País, chegando ao absurdo de solicitar do Congresso a aprovação de uma Medida Provisória, proibindo a greve dos caminhoneiros e os multando pelo bloqueio de rodovias federais em 14 Estados, enquanto a pauta de suas justas reivindicações não é atendida pelo governo há mais de oito meses.
Entre outras melhorias, os caminhoneiros pleiteiam inovações nas estradas federais que cortam diversas regiões do País; fortalecimento da economia, queda do preço do combustível, aumento do frete e maior segurança nas BRs, tendo em vista a ocorrência de assaltos. E o que não dizer ainda do péssimo estado de conservação de estradas federais em vastas áreas da Amazônia, inclusive com longos trechos de chão ou com asfalto danificado? Para o líder do Comando Nacional de Transporte, Ivar Luiz Schmidt, organizador do movimento, “o governo, até o momento, não iniciou nenhuma negociação. A única menção do governo é com relação à multa” (trata-se da ação antidemocrática do governo Dilma e seus sequazes, conforme nos referimos acima). Para o líder do CNT, “as paralisações têm o apoio de movimentos contra o governo, como o Movimento Brasil e Revoltados Online”, enfatiza Ivar Luiz Schmidt. Daí por que (dizemos nós) a indignação do governo, inclusive da própria Dilma, pois o movimento grevista dos caminhoneiros também é pelo afastamento da presidente. Com sua autocracia e arrogância, a presidente, respaldada por seu ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (citado por Ricardo Pessoa, delator da Lava Jato, no esquema criminoso do Petrolão (Veja, 1/7/2015), declarou: “Reivindicar é um direito de todo mundo. Agora, esse país é responsável. Iremos impedir qualquer prejuízo à economia popular e obstruir o tráfego é crime”, evidenciou. Todavia (dizemos), foi a própria doutora Dilma, com sua gastança, inclusive na campanha eleitoral e nas suas contas de 2014 (estas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União), que implodiu a economia brasileira. Ela falseia a verdade.
Além da Medida Provisória que o governo da ditadura fascista ordenou sua aprovação pelo Congresso presidido por Renan Calheiros (Senado) e Eduardo Cunha (Câmara Federal), ambos envolvidos no Petrolão), para punir e multar os caminhoneiros, ainda surge o senhor José Eduardo Cardozo, que atua mais como advogado de defesa do governo Dilma do que como ministro da Justiça de uma instituição de Estado e autônoma, para declarar à imprensa: “O governo decidiu elevar a multa para quem obstruir estradas para R$ 5.746. O valor da multa era de R$ 1.915.” A realidade é que (dizemos nós) a MP, além de inconstitucional e ditatorial, é uma afronta ao direito de greve e tem o objetivo de intimidar a trabalhadora categoria dos caminhoneiros. Que democracia é esta, presidente Dilma, logo a senhora que lutou como guerrilheira da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) contra a ditadura militar pós-64, a fim de implantar um regime comunista no Brasil com o apoio da antiga União Soviética e de Cuba? Seu falso socialismo, conforme a notoriedade dos fatos, a corrupção e corruptores dominantes, a começar pelos altos escalões do poder central, transformou-se numa ditadura que vem enganando e massacrando as categorias trabalhadoras, os setores públicos e o povo brasileiro de modo geral. As greves por melhorias na gestão pública, não são promovidas apenas pelos caminhoneiros, mas por todas as categorias privadas e públicas que vêm sendo prejudicadas em seus legítimos direitos.
Recentemente, houve a greve dos servidores e professores das Universidades Federais, que se prolongou por mais de dois meses, prejudicando os estudantes, enquanto o governo adota o slogan fantasioso de “Brasil, Pátria Educadora”. Os médicos peritos do INSS continuam em greve. Até mesmo os servidores vinculados ao Palácio do Planalto, como no caso da Empresa Brasil, entraram em greve pelo direito de recomposição salarial e outras melhorias. Na verdade, um sem-número de servidores públicos e privados protestam país afora por melhores condições de vida, o que é de justiça. Todavia, o governo fascista da atual presidente só se vingou da greve dos caminhoneiros com o bloqueio das rodovias federais, porque eles também pediram o “Fora Dilma”, atendendo ao clamor da grande maioria dos brasileiros, pois a popularidade de seu governo está no chão diante de uma série de desmandos, a começar pela corrupção que atinge vários escalões de sua administração. Agora, a militância raivosa do lulopetismo já recorreu à UNE e à Ubes, ambas filiadas ao petismo, para se mobilizar contra o impeachment de Dilma, o que certamente não encontrará respaldo na opinião pública nacional. Trata-se da mesma UNE do agora senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que há 25 anos liderou a derrubada de Fernando Color do poder e hoje está abraçado com ele no Senado. Ambos, juntamente com mais 50 políticos, são investigados pela Procuradoria-Geral da República por suspeitas de participação no escândalo da Petrobras. O estranho, porém, é que o ex-presidente Lula da Silva, sem foro privilegiado, não foi denunciado pelo procurador Rodrigo Janot, cabendo agora a Lava Jato investigá-lo.
Quanto ao direito de greve proibido ditatorialmente aos caminhoneiros com uma Medida Provisória, configurando um Ato Institucional da ditadura militar, é de todo oportuno que a ex-guerrilheira Dilma Rousseff e seus apaniguados respeitem a Lei Maior do País, que no seu artigo 9º determina: “É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.” A Lei de greve a que se refere a Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada a 5 de outubro de 1988, é de número 7.783, de 28/6/1989. Entre os participantes da Assembleia Nacional que instituiu o Estado Democrático, consta o nome do então constituinte Lula, que veio a ser presidente da República por dois mandatos, elegeu e reelegeu sua sucessora, ambos adotando métodos aéticos de governar, períodos em que surgiram o Mensalão e o Petrolão para se perpetuarem no poder. É o governo fascista do petismo, que chega a socorrer financeiramente países de ditadores, usando recursos de bancos estatais, inclusive do BNDES, enquanto abandona os problemas vitais do povo brasileiro, como saúde, segurança, educação e obras de infraestrutura. Dilma também tenta cercear a livre manifestação do pensamento assegurada pelo artigo 5º, inciso IV, da Constituição Federal, além de afrontar o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humano e da qual o Brasil é signatário. O lulopetismo já mandou espionar jornalistas e empresários de comunicação. Que o diga o tenente-coronel André Soares, ex-analista de contrainteligência da Abin.
PS: Será inaugurado no próximo dia 15 de dezembro, nesta Capital, o novo Hospital do Coração de Goiás construído em frente ao antigo Hospital da Rua 6, no Setor Oeste, região central de Goiânia. Segundo nos informou o cardiologista Erso Guimarães, de quem somos cliente há mais de três décadas, o novo Hospital do Coração de Goiás, edificado em cinco andares, é dotado de uma estrutura moderna, com uma equipe médica do melhor nível na especialidade, abrangendo aprimorados aparelhamentos para cirurgia do coração, cateterismo, angioplastia, além de ampla Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apartamentos confortáveis e espaçosos para os pacientes, corpo de enfermagem de qualidade. Para os casos de atendimentos de emergência, a Diretoria do modelar Hospital do Coração de Goiás se preocupou até com a implantação de um heliporto na cobertura do andar superior do edifício, destinado a pouso e decolagem de helicópteros, o que representa uma inédita e relevante inovação em unidade hospitalar do gênero em Goiás. Eis por que o novo Hospital do Coração de Goiás, a ser inaugurado a 15 de dezembro, só vem contribuir para o aprimoramento cardiológico nesta unidade federativa e no País. De parabéns, pois, estão seus idealizadores, suas equipes médicas e paramédicas, além de seu quadro de servidores.
(Armando Acioli, jornalista e formado em Direito pela UFG)