Prefeito de Buenos Aires lidera apuração dos votos na Argentina
Diário da Manhã
Publicado em 25 de outubro de 2015 às 23:35 | Atualizado há 10 anosBUENOS AIRES – A Argentina viveu no domingo a eleição presidencial mais acirrada dos últimos 32 anos. Desde o retorno da democracia, em 1983, o país não era cenário de uma disputa pela Presidência na qual nenhum analista político se atrevia, após encerrada a votação (às 19h de Brasília), a prever um resultado. Somente cerca de seis horas depois começaram a ser divulgados os primeiros números oficiais: com 67,13% das mesas de votação apuradas já é possível afirmar que haverá um segunto turno. Provavelmente o governador da província de Buenos Aires e candidato do kirchnerismo, Daniel Scioli, passará seu principal adversário, o prefeito portenho Mauricio Macri, mas a diferença entre ambos ficaria entre 4 e 5 pontos percentuais. Macri vence Sicioli por 36,24% contra 34,70%.
O governo esclarece que foram contados quase todos os votos da cidade de Buenos Aires e das províncias de Córdoba e Mendoza, três distritos opositores. Somente foram contabilizados pouco mais de 40% dos votos na província de Buenos Aires, onde votams 37% dos argentinos.
Segundo várias pesquisas de boca de urna, o governador da província de Buenos Aires e candidato do kirchnerismo, Daniel Scioli, estava disputando voto a voto com seu principal adversário, o prefeito portenho Mauricio Macri, para tentar eleger-se no primeiro turno. Os discurso dos dois candidatos, à noite, foi interpretado por analistas e pela mídia local como o início para a campanha para o segundo turno.