Caro Belmiro e os dilemas do serviço público
Redação
Publicado em 11 de agosto de 2015 às 21:43 | Atualizado há 4 mesesTrabalhei por 43 anos no serviço público estadual, e nesse tempo os únicos governadores que beneficiaram o servidor público foi Marconi e Santillo. Amarguei atrasos de salário de até seis meses, vi meu salário ser reduzido a pó de traque. Conheci cada um dos governadores, sei as obras que cada um fez por Goiás. Durante os tempos de auguras desenvolvi outras atividades para completar meu salário e poder dar aos meus filhos o conforto necessário e educação. Foram tantas as atividades que não vou numerá-las para evitar delongas. O mal está no País, no governo Federal que aniquilou a economia, fazendo com que a receita dos estados e municípios caísse vertiginosamente, basta acompanhar os noticiários (no Jornal Daqui não tem essas informações), Outro problema serio e que os brasileiros sempre gastam mais do que ganham, eu vivi muito tempo nessa roda louca, ate é me conscientizar de que eu devia ter sempre disponível quando saísse o pagamento um salário e meio à disposição para eventuais possibilidades, que hora se fazem presente no cotidiano do povo brasileiro, em todos os estados, em todos os municípios a crise se abateu de forma drástica. Todo governante deseja realizar as promessas que fez, a maior bênção desses últimos anos foi receber meu salário no dia certo e ainda dou graças por receber até o dia 10, o pior é não receber. Não sou filiado a nenhum partido político, mas Marconi é sem sombra de dúvida o melhor governador que Goiás tem e terá até o fim do seu mandato. Goiás hoje é referência mundial e tem sido seguido por todos os entes da Federação. Creio que todas as promessas serão cumpridas ao seu tempo quando a tormenta passar.
(Cleomar Sebastião Nascimento, via e-mail)
Colapso anunciado
O governo da mentira está no poder há 13 anos. Iludiu pessoas de boa fé, trocou os pés pelas mãos e hoje rasteja na lama de seus desatinos. A presidente Dilma ganhou a eleição terceirizou seu governo, queria o poder, mas não sabe o que fazer com ele, depois da incompetência no seu primeiro mandato, seu vice é o homem que tenta apagar o incêndio, a conta-gotas, o ex-presidente manda mais que Dilma e dita as regras. Ele foi seu avalista e ora tenta se desgrudar da sua invenção, ora tenta dizer que precisa voltar para arrumar o País. Finge não ter nada com a corrupção que grassa nesse País. Tenta passar a imagem do santinho, faltando dizer que foi traído. É bom o povo, que parece ter acordado, seguir os movimentos do grande populista que destruiu este país com a ajuda de seus assessores, quase todos na Lava Jato. Com a economia em frangalhos, a inflação subindo, os preços nos mercados pela hora da morte, seria esse um colapso anunciado?
(Izabel Avallone, via e-mail)
Família
A família nos dias atuais passa por crise ímpar. A noção de autoridade é confundida com autoritarismo e muitas crianças são educadas sem limites, sem disciplina e sem valorizar o trabalho dos pais. A TV e internet não ajudam a formar a consciência crítica das pessoas. Uma massa sem rumo e levada pela mídia é manipulada. As eleições são ganhas com o marketing e os políticos são tratados como mercadorias para consumo. A família precisa parar para conversar! Nós dependemos do amor dos outros e devemos fazer felizes nossos irmãos. Devemos respeitar a individualidade, crenças e o modo de pensar diferente neste mundo atual pluralista. O caminho para a felicidade é uma família unida!
(Paulo Roberto Girão Lessa, via e-mail)
“Aí, eu choro”
O comportamento atual dos nossos políticos atingiu um estágio que excede os mais sórdidos limites éticos, fazendo uso intenso e superlativo do principio de que os fins justificam os meios. São eles impermeáveis às críticas da sociedade, à qual deveriam dedicar o melhor de suas capacidades e bons propósitos, e desestimulam, por tabela, a juventude, descrente, a participar responsavelmente dos destinos do país, repercussão lamentável do exemplo que dão diariamente. Dentro desse ambiente insólito, é desanimadora a informação veiculada pelo blog de prestigiado analista, dando conta de que o ex-presidente Lula, ameaçado pelos trâmites do lava jato, pode assumir, por sugestão partida dos subterrâneos do PT, um Ministério, a fim de que passe a dispor do indispensável, face às circunstâncias, foro privilegiado, adiantando ainda que dois são os cogitados, o da Defesa e o das Relações Exteriores. “Aí, eu choro”, como lamentava um personagem da saudosa Escolinha do Professor Raimundo, criação imortal do saudoso Chico Anísio.
(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)