A história do casamento
Redação DM
Publicado em 5 de maio de 2015 às 02:14 | Atualizado há 10 anosO casamento tem como significado uma “união voluntária de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima”, além disso, esse substantivo também tem por definição uma “cerimônia civil e/ou religiosa, em que se celebra essa união, associação, aliança”. O casamento foi originado na Roma Antiga, estudiosos relatam que as primeiras cerimônias religiosas com a presença de uma noiva, se deram lá. É interessante notar que a maioria dos elementos que compõe uma cerimônia nos dias de hoje, também ocorriam naquela época. Era visto nas noivas trajes especial para a ocasião, além da utilização de flores brancas nos cabelos e espinhos, que serviam para prender o penteado.
Nada era escolhido ao acaso, tudo tinha uma função, uma simbologia, muito interessante por sinal. Vamos aos elementos: as flores, por exemplo, tinha por significado a felicidade, já o uso dos espinhos tinha o intuito de afastar os maus espíritos, o bouquet também tinha a mesma finalidade, após algum tempo, surgiram os significados de cada flor usada. O uso do véu era de costume na antiga Grécia, para proteger de mau-olhado, bem como simbolizar a honestidade e virgindade da noiva. Sobre as alianças, comentei em meu artigo “Noivado: um compromisso de amor” com riqueza de detalhes. Havia a troca de alianças entre as famílias dos noivos, e a cor mais comum era o vermelho, que simbolizava o “sangue novo da nova família”. Por volta dos anos 1830 e 1840 foi substituído pelo branco, que está em alta há menos de duzentos anos. Em nossa tradição e cultura prioritariamente cristã, o branco representa a pureza e a virgindade.
Relatos da história nos aprontam que o vestido de noiva, como o conhecemos, é do século XIX e teve seu surgimento com a Rainha Vitória da Inglaterra. Além de inaugurar o seu uso, ela foi a primeira na história a se casar por amor, com o príncipe Albert, uma grande novidade para aquela época. Quem inaugurou a monogamia foi o povo romano, e na Idade Média a decisão da união estava nas mãos das famílias, que desde tenra idade escolhiam os pretendentes para as filhas. E o amor? Quando iremos discorrer sobre ele? O amor talvez tenha sido o último a surgir. Com o desenvolvimento das indústrias e o crescimento do capitalismo, contribuíram para que os homens passassem as escolher as suas futuras esposas, ou em alguns casos, elas também escolhiam baseadas no poder econômico daquele pretendente. Enfim, o casamento foi se modificando e acompanhando a evolução da história e da sociedade, hoje em dia, no meu caso é um ato de amor.
Por meio deste artigo, quero exaltar a beleza e a alegria de estar me casando com um verdadeiro príncipe, Rogério, meu esposo e amigo, meu cúmplice e grande amor. Que honra saber que nossa escolha é baseada em um sentimento tão grande e verdadeiro, tão forte e real. E não podemos esquecer que hoje se cumpre um importante propósito de Deus em nossas vidas, e o que vem Dele é perfeito e agradável. Meu coração se alegra em se unir ao seu, e a minha boca cantará e anunciará a todos o quanto é bom amar você. Quero te dizer que grande é o meu respeito e admiração por você, e que tudo o que o meu coração sonhou se concretizou em sua pessoa. Você é um homem digno e de conduta impecável, características raras nos dias de hoje, realmente um valioso presente do Senhor em minha vida. Eu só desejo fazer-lhe feliz, da mesma forma que você, príncipe, me faz todos e todos e todos os dias. Amo-te até o último dia da minha vida!
(Letícia Guedes, psicóloga clínica, analista do Comportamento, especialista em Terapia Comportamental – Cognitiva, mestre em Psicologia, doutoranda em Psicologia. [email protected])