Opinião

Goiás à frente

Redação

Publicado em 3 de maio de 2015 às 01:39 | Atualizado há 10 anos

 

A última pesquisa apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a produção industrial cresceu em apenas oito dos 14 locais pesquisados na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Goiás teve a segunda maior alta (3,2%), seguindo o Pará (3,4%), apesar da queda de 0,9% na média nacional.

Ao contrário da realidade vivida, infelizmente, por outros estados, apesar da crise nacional que emperrou a economia, Goiás é exceção, com crescimento industrial positivo, geração de empregos e receptor de investimentos. O mercado goiano mantém o dinamismo e se destaca pela grande atividade industrial em tempos de retração econômica.

Além do grande potencial do nosso Estado, a nossa realidade se difere do restante do país pela condução da economia local.

É fato que o cenário econômico do Brasil, nos últimos meses, mudou o mercado e tem causado transformações tão profundas que já atingiu, e muito, o comportamento financeiro das famílias brasileiras.  Por cautela ou necessidade de contenção de gastos, as pessoas têm percebido, no cotidiano, uma recessão econômica há muito não vivida no Brasil.

É momento de racionalizar os gastos e fazer ajustes que evitem o descontrole financeiro e, consequentemente, uma restrição de recursos ainda maior do que já está previsto. Foi exatamente esse o caminho escolhido por Goiás: planejar um rigoroso ajuste agora para evitar uma grande recessão adiante.

Apesar das previsões pessimistas do mercado brasileiro, a economia goiana tem destoado dos outros estados ao apresentar números positivos, que revelam crescimento, diferente das demais unidades da federação.

A série de medidas adotadas pelo governador Marconi Perillo para reduzir os gastos administrativos deram fôlego à gestão do Estado e demonstram ao mercado e aos investidores a responsabilidade do Governo de Goiás diante do cenário que ora se apresenta.

A reforma administrativa e o ajuste econômico do Executivo, aliás, foi iniciada de forma antecipada pelo governador, cuja experiência administrativa e visão sempre à frente, buscou organizar a máquina pública de forma a reduzir o impacto da crise na vida dos goianos. É claro que, no primeiro momento, as medidas austeras desagradam e assustam, mas, a equipe do governo está em sintonia com o governador e tem se empenhado ao máximo para se adequar à nova realidade.

Mudanças na administração pública são difíceis, porém imprescindíveis para a saúde econômica do Estado. É preciso coragem para implementá-las. As ocasionais manifestações de insatisfação darão lugar, em um futuro próximo, à compreensão do que significa esse grande esforço: o constante crescimento econômico de Goiás e a sua colocação entre os estados menos impactados pela crise nacional.

Acreditar e apoiar o governo de Goiás é acreditar no potencial do nosso Estado e na gestão que escolhemos para nos representar. É, na verdade, confiar que atravessaremos esse momento com o objetivo de alavancar Goiás ainda mais na relevância político-econômica nacional.

 

Henrique Tibúrcio, secretário de Estado de Governo

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