Opinião

Os vaticínios de Cristo e a chegada dos novos tempos

Redação DM

Publicado em 30 de abril de 2015 às 03:13 | Atualizado há 10 anos

 

Quando ainda entre nós o Cristo Planetário revestido na indumentária física de Jesus de Nazaré previu e anunciou a chegada de um novo amanhecer para a história da humanidade. Os vaticínios do Mestre anunciados em épocas bastante recuadas já previam as dificuldades que haveriam de encontrar os viajores da eternidade com a chegada dos tempos atuais. O tempo passou celeremente e os vaticínios se cumprem abrigados sob o pálio generoso da Divina Misericórdia.

O Cristo planetário por muito acreditar no processo de regeneração dos homens continua seguro no comando da nossa nave planetária. “Eis que estarei convosco todos os dias da minha vida, até a consumação dos séculos”.  Os rumorosos acontecimentos físicos e geológicos dos dias que correm sacudindo o planeta de ponta a ponta deitam luz de esclarecimento sobre aquelas previsões fazendo-as bem presentes à memória daqueles que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir.  Não ficará pedra sobre pedra quando suar a hora bendita da separação do joio do trigo.  Os tempos novos chegaram e a hora da colheita é agora. Que ninguém olvide esta verdade cristalina.

E na leira deste raciocínio recentemente o venerando espírito Bezerra de Menezes, houve por bem demonstrar seu acendrado amor à raça humana, sobretudo aos irmãos da pátria do Cruzeiro.  Através da via mediúnica e pelas mãos abençoadas de Divaldo Pereira Franco endereça à terra uma brilhante e consoladora mensagem intitulada Momento da Gloriosa Transição. E nesta hora tida por muitos como apocalíptica o socorro emergencial vem do alto através de sua primorosa e ilustre lavra anunciando que: “estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.”  Observadores outros, estudiosos e analistas da atualidade, com assento nos dois planos existenciais da vida, estão conscientes de que “retroceder não é mais possível.”

Credenciados e nimbados de celestes esplendores confirmam que é chegado o grave e paradoxalmente glorioso momento da grande transição planetária.  As presenças destes acontecimentos nos põem o dever de entender e aceitar que nossa nave planetária experimenta um período de mudanças físicas e geológicas de graves consequências, se observado apenas sob o ponto de vista exclusivamente material.

Em verdade esta é a hora amarga e dolorosa da inevitável separação do joio do trigo.  Este processo seletivo e transformador que se nos apresenta caracterizado pela extrema violência, conflitos intermináveis, guerras fratricidas, devastadores morticínios, lutas acerbas, incompreensíveis desencarnações coletivas e outras dificuldades temporais não é fruto do acaso.   É um mecanismo utilizado pelas energias cósmicas da Espiritualidade Superior,  cumprindo  profecias e operacionalizando a separação do lobo das ovelhas através da aplicação da mais pura, lídima, indefectível  e cristalina Justiça.  Este instrumento tem o superior objetivo de implantar as inadiáveis mudanças morais de que carece o coração da humanidade.  O nosso não é o desejo de gerar desesperança e intranquilizar aqueles que ainda estagiam no orbe jungido aos seus ergástulos carnais, jornadeando pelos turvos caminhos da vida temporal.   Há ignorância, indignação, incompreensão e muitas vezes a revolta dos humanos em aceitar pacificamente, as dificuldades temporais misericordiosamente impostas por este processo regenerador utilizado pela Soberana Justiça. Ultimam-se resgates dolorosos do passado delituoso. Postar-nos indignados, estarrecidos e ensimesmados diante do fantástico e desairoso noticiário das dantescas tragédias humanas e contemplar à distância a dor temporária dos nossos irmãos em humanidade, não deve ser o melhor caminho a seguir.

O nosso independentemente do compromisso do credo religioso esposado é o dever  indeclinável de estender aos que sofrem as mãos generosas da solidariedade e da fraternidade universal. Nossos governantes são carecedores e merecedores das nossas orações, pensamentos positivos e suaves vibrações de amor e de luz.  O alento da sociedade é a esperança de novos dias. O dever de todos é contribuir para amenizar a dor na certeza inabalável de que inobstante as marcas indeléveis do sofrimento temporário há um significado existencial de valor inestimável para as nossas almas desejosas de encontrar as luzes do saber e do entendimento.  Os vaticínios que prenunciavam a alvorada de um novo amanhecer para os habitantes do nosso orbe comprovam que a grande transição chegou para botar ordem na nossa casa planetária.  As mudanças físicas e geológicas que experimenta o planeta demonstram que as mudanças morais são inadiáveis. Força humana nenhuma será capaz de deter os passos vigorosos da gloriosa lei universal da Destruição que visa banir definitivamente o mal da face da terra, sem aniquilar o homem. Em perfeita sintonia com as demais leis universais, ela contém o precioso ingrediente da misericórdia e obedece ao seguro comando da Inteligência Suprema do Universo.

As mãos estendidas do amor e da caridade da extrema misericórdia apontam os redentores caminhos ora percorridos pelos sublimes autores da grande transição.  Enquanto isto há detentores do poder temporal a braços com a arrogância e a prepotência julgando-se senhores e donos absolutos da razão. Ególatras e orgulhosos agem como se fossem seres capazes de conferir perpetuidade aos instantes passageiros da vida temporal. Ludibriam os tribunais humanos enganando a própria consciência, certos de que não devem nenhuma prestação de contas a Deus, ao tribunal da própria consciência e ao povo.

Este negro período da vida do planeta está passando.  Forças espirituais do mundo maior comanda nossa nave planetária.  Os agentes da grande transição influem em nossas vidas muito mais do que possamos imaginar. Formam e transformam projetos, criam e dirigem estratégias, governam e agem com sabedoria para sob o pálio generoso do Criador para ensejar ao planeta dar um salto de qualidade e alcançar o luminoso patamar de mundo de regeneração.  Uma força universal superior determinará o expurgo temporário dos maus da psicosfera do nosso planeta, decretando sejam o orgulho, o egoísmo e a vaidade,  banidos definitivamente  da face da terra.  A verdade cósmica universal demonstra e comprova que aqui ninguém é dono absoluto da verdade. Refletir e meditar sobre a fragilidade e a impermanência do poder no mundo temporal é tarefa inadiável para os nossos governantes. Forças superiores comandam a queda das ditaduras, os tsunamis, os terremotos, os vulcões, os soterramentos, as guerras, as desencarnações coletivas e os fenômenos físicos que promovem as convulsões físicas e geológicas e o recrudescimento da violência que grassa por toda parte. A misericórdia divina chega comprovando de forma incontestável que nossa nau não está a deriva e que Jesus, permanece no comando desta embarcação, soberano e altaneiro consciente de que “se na terra é noite ainda, já começam a aparecer as primeiras clarinadas do amanhecer.”

 

(Irani Inácio de lima, advogado e espírita cristão)

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