Economia

Gestão financeira – como sair de uma vez por todas das dívidas em 2015

Redação DM

Publicado em 29 de abril de 2015 às 03:19 | Atualizado há 10 anos

Cláudio Daves, Especial para Diário da Manhã

Inicialmente, cabe ressaltar que o profissional que milita no planejamento financeiro, na organização, direção e nos investimentos de recursos de uma instituição, dos mais diferentes setores da economia tem como sua responsabilidade: analisar os créditos e os demonstrativos contábeis, avaliar a manutenção de estoque, acompanhar faturamentos e fluxos de caixa, entre outras atividades inerentes ao ofício financeiro.

Atualmente, a economia brasileira encontra-se em crise, em detrimento a vários fatores político-econômicos e, ainda, há uma crise política institucional onde o desvio de patrimônio público em patamares astronômicos, aonde não houve tamanho precedente divulgado pela imprensa.

Pois bem, esse é um assunto recorrente ao passar dos anos, uma vez que não é novidade pessoas se encontrarem em situação de descontrole financeiro. De acordo com os estudiosos do assunto, há uma variedade de medidas a serem tomadas para se fugir desta situação de colapso financeiro, onde o indivíduo está em um emaranhado de dívidas e não sabe o que fazer.

Existem várias dicas em diversos meios de comunicação (livros, internet, jornais, entre outros), assim há uma grande oportunidade de se estudar, preparar e sair desta situação de inadimplência. Por exemplo, como sair das dívidas ligeiramente em 10 passos simples: crie o hábito de anotar tudo; crie uma meta de poupança; negocie antes de comprar; compre usando dinheiro; compartilhe com alguém de confiança; esteja sempre aprendendo; pague as dívidas com juros mais altos primeiro; renegocie as suas dívidas; abra mão do consumo por um tempo; pare de comer fora, entre outras sugestões. Nessa primeira dica, foi proposto dez medidas a serem realizadas para sair de uma situação de endividamento, mas isso não significa que é uma regra absoluta, pois em cada caso haverá uma problemática a ser estudada e medidas diferentes a serem aplicadas.

O site do Sebrae também dá uma simples dica para sair do endividamento, onde são propostas apenas três medidas de como sair das dívidas de uma forma sucinta, é necessário: para garantir sua futura prosperidade; fazer com que a dívida pare de crescer; ter condições de saldar todas as dívidas. Para atingir cada um desses objetivos, tente seguir à risca essa regra.

 

De toda sua receita:

  1. a) 10% devem ser poupados;
  2. b) 70% (no máximo) devem ser utilizados para sua manutenção;
  3. c) 20% (no mínimo) devem ser utilizados para o pagamento das dívidas.

Portanto, essa foi mais uma dica que uma pessoa endividada pode aplicar para sair da situação de inadimplência. Lembrado que cada caso tem uma metodologia de estudo a ser aplicado ao caso concreto.

Em última análise, com o crescente número de pessoas endividadas, será abordado um caso prático, por exemplo: “situação que uma pessoa que está em circunstância de dívidas com cartão de crédito, empréstimo consignado e usou o limite do cheque especial, e, ainda, tem que arcar com despesa de um filho que passou a cursar faculdade de Medicina (instituição particular), mas ainda mantém um padrão de vida acima de suas possibilidades”.

Nota-se que a situação é crítica e não há uma solução em curto prazo. Mas ainda há solução, porém deve haver algumas medidas e metas a serem executadas e atingidas. Passos a seguir:

Primeiro, tentar liquidar as dívidas, aonde se deve mudar o padrão de vida, com gastos mais condizente com sua atual situação econômica, priorizando as despesas básicas e excluindo as despesas excessivas; não usar o cartão de crédito ou buscar uma administradora com juros mais baratos do mercado, onde há uma variação de 14% a 17% (o ideal é liquidar), assim em vez de gerar maiores gastos, obterá um significativa economia; cancelar cheque especial, ou buscar uma opção mais favorável, pois os juros variam de 05% à 12% no mercado, sendo assim mais uma fonte de economia; tentar expandir o consignado, nesse caso haverá uma expansão de prazo e maior folego financeiro para quitar as dívidas; em relação as despesas com mensalidade de faculdade buscar as instituições públicas com financiamento universitário ou bolsa universitária, que possuem taxas e juros mais baratos, e, ainda, somente será pago ao final do curso, com um bom prazo de carência para iniciar o pagamento, ou seja, não será criado novos gastos, consequentemente não será atingido o planejando dos pagamentos de curto prazo.

Segundo, caso não consiga realizar a primeira opção, sendo ainda possível reunir todas dívidas abertas em uma só, onde o devedor poderá buscar um financiamento chamado de crédito com garantia que tem uma taxa de juro de 1% ao mês, sendo disponível na maioria dos bancos. Pois bem, com essas medidas simples pode-se conseguir sair da situação de inadimplência com medidas objetivas e eficazes, mas com grande possibilidade de sucesso.

 

(Cláudio Daves F. Oliveira,  graduado em Direito pela Universidade de Itaúna-MG , possui MBA pela  Faculdade Cambury em Gestão estratégica financeira empresarial, bancária e pessoal)

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