Demóstenes Torres e Ronaldo Caiado: bangue-bangue de titãs!
Redação
Publicado em 2 de abril de 2015 às 02:22 | Atualizado há 10 anosHenrique Gonçalves Dias ,Especial para Opinião Pública
O filme de bangue-bangue onde o senador Ronaldo Caiado e o ex-senador, hoje procurador de Justiça, Demóstenes Torres, duelam-se, aqui, na minha imaginação, fácil, certamente, espero, de ser vislumbrado pelo misericordioso leitor, não acaba com a morte de nenhum dos dois, num final eletrizante, num duelo bem na Praça Cívica de Goiânia, com o governador Marconi Perillo, e o ex-governador Iris Rezende assistindo de camarote. Não sei se o alcunhado Carlinhos Cachoeira e o, quase governador, alcunhado de José Friboi, teriam tempo para o evento. Bem, como ia contando, no meu “filme imaginário”, tudo terminaria em pizza, certamente, claro, não nas conhecidas redes de fast-food, mas, “condignamente”, naqueles restaurantes onde a garrafa de vinho custa R$ 2.000,00. Dois mil reais. Sim senhor e muitíssimo obrigado e volte sempre.
Bem, quando me perguntam o porquê gosto de escrever no matutino vanguardista Diário da Manhã, respondo, ou melhor, pergunto: Depois de 30 anos de ostracismo, nada me chamou mais a atenção do que um convite do seu editor-geral para escrever num jornal aonde escreve os já citados, digladiando-se e, muito melhor, mestres das mais diversas áreas.
Olha, quanto a minha promessa de explanar sobre quem gasta água, realmente, no Brasil, que é a agropecuária, que além de consumir 70% (setenta por cento) da água ainda desperdiça, destes 70%, claro, 60% (sessenta por cento) – algo inacreditável, não é mesmo? – ficará para o próximo artigo, se Deus me conceder mais tempo. Eu não me contenho e volto a repetir que quando eu era moleque ouvi um senhor dizer que todo mundo deveria ser preso, por algumas horas, ao menos, não somente para ver a horrorosa condição dos presídios e cadeias, transformadas em universidades do crime, mas para purgar os pecados de sermos coadjuvantes neste horroroso filme de bangue-bangue, onde uns poucos xerifes não estão dando conta de tantos crimes. Para não falar que não falei da água e para não perder a mania, vou transcrever apenas um parágrafo do artigo anterior, ei-lo:
Eu fiquei estupefato, impressionado, embasbacado e muitos “ados”, quando soube que para se produzir uma folha de papel “A4” são gastos 10 litros de água. Um quilo de açúcar 1500 litros. 5000 um quilo de queijo e 1800 litros um quilo de soja e, finalmente, para apenas um quilo de carne de boi, ou de vaca, são necessários 15.000 – quinze mil – litros de água! Quer dizer, somos um dos maiores exportadores de carne e soja do planeta – o que nos coloca entre as dez maiores economias – entretanto, estamos exportando água, sim, água em forma de grãos e carne. Como fazer para que as nossas exportações tornem-se, de fato, vantajosas em todos os aspectos? Bem, continuo devedor do misericordioso leitor. Até.
(Henrique Gonçalves Dias, jornalista)