Política

Aparecida de Goiânia é contra subsídio ao transporte coletivo

Redação DM

Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 14:44 | Atualizado há 3 anos


Fio Direto

Estimativa
De acordo com levantamentos sobre a reestruturação do sistema de transporte coletivo da região Metropolitana de Goiânia, os entes públicos envolvidos (Estado de Goiás, prefeituras de Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia) devem aportar entre R$ 30 milhões e R$ 60 milhões por mês a título de subsídios para manutenção do sistema, evitando assim alteração de tarifa para o usuário.

Estrategista
Nos bastidores, a impressão é que o presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), em entrevista à jornalista Cileide Alves, não quis se indispor com o homem forte do Paço, secretário de Governo, Arthur Bernardes, e preferiu eximí-lo da responsabilidade no imbróglio do aumento do IPTU 2022 da capital. Policarpo mirou sua artilharia no secretário de Finanças, Geraldo Lourenço, de quem pediu a exoneração.

Otimismo
O ex-deputado estadual Lívio Luciano, agora do União Brasil, partido que nasceu da fusão do DEM com o PSL e que foi homologada na terça-feira (10/02) pelo TSE, acredita que em Goiás a nova sigla será protagonista nas eleições de outubro. Lívio diz que além da reeleição do governador Ronaldo Caiado, o União Brasil trabalha para eleger ao menos oito deputados federais e cerca de 12 estaduais.

Paradoxo
O episódio do integrante do Flow Podcast, o youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, que disse que “Nazista tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei’ (sic), trouxe à tona o chamado Paradoxo da Tolerância, de Karl Popper. O paradoxo trata da ideia de que, no ambiente social, a tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância. Por isso, ideias intolerantes devem ser proibidas.

GoiasFomento
Eurípedes José do Carmo (PSC), que é irmão do senador Luiz do Carmo (sem partido), assumiu a presidência da Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento). A cerimônia ocorreu no Auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, na última terça-feira (08/02). O novo dirigente assume com a função de dar continuidade ao trabalho realizado pelo ex-presidente Rivael Aguiar.

Moradias populares
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) anunciou que o município irá construir cerca de 15 mil moradias populares para beneficiar famílias mais carentes em diversos bairros da capital. os Investimentos projetados são da ordem de R$ 450 milhões até dezembro de 2024, sendo cinco mil moradias a cada ano da gestão. As primeiras unidades serão construídas no Conjunto Vera Cruz II, região Oeste.

Programa Estadual
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) entregou as 50 primeiras casas a custo zero do programa do Governo de Goiás “Pra Ter Onde Morar – Construção”. Os contemplados foram os moradores de Paraúna, município localizado no Sudeste do Estado. Os investimentos para a inauguração das unidades habitacionais totalizam R$ 3,4 milhões e são provenientes do Fundo de Proteção Social de Goiás (Protege).

Equipe de Guedes diz que PEC dos combustíveis é medida suicida

Projeto de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Senado Federal, de autoria do senador Carlos Fávaro (PSD/MT), foi chamada pela econômica de Paulo Guedes, o posto ipiranga de Bolsonaro, de “PEC Kamikaze”, em alusão aos pilotos japoneses da Segunda Guerra Mundial, que fazem incursões suicidas contra os aliados, porque, segundos ele, teria potencial para abalar os pilares da política fiscal do governo.
A PEC propõe a redução de tributos sobre os preços do diesel, biodiesel, gás e energia elétrica entre 2022 e 2023, e a conta com isenções fiscais pode passar dos R$ 100 bilhões. Apesar disso, o texto encontra respaldo no próprio governo Jair Bolsonaro, principalmente na ala política e nos aliados do Centrão.



Linha cruzada

Com a investida do deputado federal Major Vitor Hugo (PSL) reivindicando a condição de candidato bolsonarista em Goiás, inclusive pelo próprio PL de Magda Mofatto, fica praticamente descartada uma filiação do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido) à legenda. Mais uma porta fechada para Mendanha, que vê diminuídas suas chances de construir uma estrutura partidária e eleitoral capaz de subsidiar seu projeto de candidatura a governador de Goiás na eleição de outubro próximo.



Na contramão dos municípios de Goiânia e Senador Canedo, Aparecida de Goiânia diz que a Lei aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás que cria o novo sistema de transporte coletivo da região Metropolitana da capital seria inconstitucional e não parece disposta a arcar com a sua parcela de responsabilidade no projeto, cujo maior objetivo é garantir que o usuário do transporte coletivo tenha uma melhor prestação dos serviços, garantindo subsídios às empresas concessionárias. Na prática, a nova lei reestrutura a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) e também a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), consolida a CMTC como uma companhia de abrangência metropolitana e define a política tarifária. A lei estabelece, também, a diferença entre a tarifa técnica (R$ 7,05), que é aquela necessária para a efetiva prestação dos serviços pelas concessionárias, e a tarifa pública (R$ 4,30), valor que será cobrado do usuário. Com a nova legislação, a estrutura de transporte coletivo da região Metropolitana será mantida com as seguintes participações: estado de Goiás, 41,2%; município de Goiânia também com 41,2%; Aparecida de Goiânia, 9,4%; e Senador Canedo, 8,2%. Embora alegue dificuldades para subsidiar o valor que lhe cabe, a prefeitura de Senador Canedo busca alternativas para contribuir e não prejudicar a cidade e nem os usuários. Já a Prefeitura de Aparecida de Goiânia alega que não teria sido chamada a participar das discussões sobre a reestruturação do sistema, o que é negado pelo Governo de Goiás, que diz que todos foram chamados para debater as novas regras e que todas as alegações sobre o projeto deveriam ter sido feitas antes da votação na Assembleia. O secretário de Fazenda do município de Aparecida, André Rosa, alega inconstitucionalidade da lei e diz que a procuradoria do município estuda uma ação judicial. O secretário Estadual da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, no entanto, critica a postura de Aparecida de Goiânia. Segundo ele, não há absolutamente nada de ilegal no novo ordenamento e sugere que o município de Gustavo Mendanha busca criar fatos que não condizem com a realidade, com o intuito de não assumir sua cota de responsabilidade no sistema. “É melhor ser franco e dizer que quer repassar esse custo do sistema para o usuário”, diz.



Fio Direto

Estimativa
De acordo com levantamentos sobre a reestruturação do sistema de transporte coletivo da região Metropolitana de Goiânia, os entes públicos envolvidos (Estado de Goiás, prefeituras de Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia) devem aportar entre R$ 30 milhões e R$ 60 milhões por mês a título de subsídios para manutenção do sistema, evitando assim alteração de tarifa para o usuário.

Estrategista
Nos bastidores, a impressão é que o presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), em entrevista à jornalista Cileide Alves, não quis se indispor com o homem forte do Paço, secretário de Governo, Arthur Bernardes, e preferiu eximí-lo da responsabilidade no imbróglio do aumento do IPTU 2022 da capital. Policarpo mirou sua artilharia no secretário de Finanças, Geraldo Lourenço, de quem pediu a exoneração.

Otimismo
O ex-deputado estadual Lívio Luciano, agora do União Brasil, partido que nasceu da fusão do DEM com o PSL e que foi homologada na terça-feira (10/02) pelo TSE, acredita que em Goiás a nova sigla será protagonista nas eleições de outubro. Lívio diz que além da reeleição do governador Ronaldo Caiado, o União Brasil trabalha para eleger ao menos oito deputados federais e cerca de 12 estaduais.

Paradoxo
O episódio do integrante do Flow Podcast, o youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, que disse que “Nazista tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei’ (sic), trouxe à tona o chamado Paradoxo da Tolerância, de Karl Popper. O paradoxo trata da ideia de que, no ambiente social, a tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância. Por isso, ideias intolerantes devem ser proibidas.

GoiasFomento
Eurípedes José do Carmo (PSC), que é irmão do senador Luiz do Carmo (sem partido), assumiu a presidência da Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento). A cerimônia ocorreu no Auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, na última terça-feira (08/02). O novo dirigente assume com a função de dar continuidade ao trabalho realizado pelo ex-presidente Rivael Aguiar.

Moradias populares
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) anunciou que o município irá construir cerca de 15 mil moradias populares para beneficiar famílias mais carentes em diversos bairros da capital. os Investimentos projetados são da ordem de R$ 450 milhões até dezembro de 2024, sendo cinco mil moradias a cada ano da gestão. As primeiras unidades serão construídas no Conjunto Vera Cruz II, região Oeste.

Programa Estadual
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) entregou as 50 primeiras casas a custo zero do programa do Governo de Goiás “Pra Ter Onde Morar – Construção”. Os contemplados foram os moradores de Paraúna, município localizado no Sudeste do Estado. Os investimentos para a inauguração das unidades habitacionais totalizam R$ 3,4 milhões e são provenientes do Fundo de Proteção Social de Goiás (Protege).

Equipe de Guedes diz que PEC dos combustíveis é medida suicida

Projeto de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Senado Federal, de autoria do senador Carlos Fávaro (PSD/MT), foi chamada pela econômica de Paulo Guedes, o posto ipiranga de Bolsonaro, de “PEC Kamikaze”, em alusão aos pilotos japoneses da Segunda Guerra Mundial, que fazem incursões suicidas contra os aliados, porque, segundos ele, teria potencial para abalar os pilares da política fiscal do governo.
A PEC propõe a redução de tributos sobre os preços do diesel, biodiesel, gás e energia elétrica entre 2022 e 2023, e a conta com isenções fiscais pode passar dos R$ 100 bilhões. Apesar disso, o texto encontra respaldo no próprio governo Jair Bolsonaro, principalmente na ala política e nos aliados do Centrão.



Linha cruzada

Com a investida do deputado federal Major Vitor Hugo (PSL) reivindicando a condição de candidato bolsonarista em Goiás, inclusive pelo próprio PL de Magda Mofatto, fica praticamente descartada uma filiação do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido) à legenda. Mais uma porta fechada para Mendanha, que vê diminuídas suas chances de construir uma estrutura partidária e eleitoral capaz de subsidiar seu projeto de candidatura a governador de Goiás na eleição de outubro próximo.


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