Internada com diabetes, criança ganha boneca com cateter nasal igual ao seu no Hmap
Redação DM
Publicado em 2 de junho de 2021 às 17:22 | Atualizado há 5 meses
Passar um tempo hospitalizado é desafiador para todo paciente, principalmente para as crianças. A pequena Maria Valentina Silvestre, de 6 anos, vivencia essa experiência no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP),e para tornar a internação menos dolorosa, uma enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) presenteou a garotinha com uma boneca.
Lua, como foi batizada por Maria Valentina, foi uma doação da enfermeira Janaynna Moreira com o intuito de ajudar no tratamento. “A Valentina estava muito triste e assustada, tinha medo de tudo. O presente foi para criar um elo a mais a fim de que a relação de confiança fosse estabelecida. Quando a criança se sente amada e querida passa a colaborar com a equipe”, explica a profissional.
A enfermeira revela que a paciente estava resistente ao tratamento. “Ela não queria colocar o cateter nasal, então decidi dividir o incômodo e colocar também na boneca. Foi uma forma de estímulo ‘mamãe e filhinha’ juntas em tratamento na unidade”, afirma.
A paciente está internada no HMAP desde o dia 15 de maio para tratamento de uma Cetoacidose diabética. Maria Valentina precisou ser encaminhada para UTI e ficou intubada por um dia. Durante todo período de internação, ela está acompanhada dos pais.
Após a criança ser presenteada, a equipe de fisioterapia também passou a utilizar o brinquedo no tratamento. “Com a boneca estimulamos o fortalecimento muscular e respiratório da Valentina, proporcionando um ambiente hospitalar agradável e seguro. Com essas atividades lúdicas, ganhamos confiança da criança para atividades que outrora seriam dolorosas”, revela o fisioterapeuta Arthur Antunes.
A família da Valentina ficou emocionada com o presente e todo acolhimento e cuidado humanizado que a criança recebe no HMAP. “A equipe é muito atenciosa com a minha filha. Eles têm feito o melhor possível para deixar a Maria Valentina confortável. Ver como eles tratam a minha filha é gratificante. O Carinho de todos nos ajuda a enfrentar o tratamento. Espero que logo ela melhore e volte para casa bem”, disse Gilmar dos Santos , pai da criança.
Para a psicóloga Taís Gaudart, o vínculo que a equipe estabeleceu com a criança reduz o estresse emocional e aumenta a sensação de segurança. “Com a ação a paciente pode lembrar da hospitalização de forma positiva. Ela consegue cooperar e elaborar mais, assim contribui com todo tratamento. O lúdico é um facilitador de enfrentamento e faz com que a criança se recupere mais rápido”, ressalta.
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