Homem é condenado por matar e beber sangue da vítima
Marta Delmondes
Publicado em 14 de abril de 2021 às 17:08 | Atualizado há 4 meses
Um homem, conhecido como “Vampiro do Itapoã” foi condenado nessa terça-feira (13) pelo assassinato de Heraldo José de Carvalho, 43 anos. A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Paranoá condenou Eduardo de Araújo da Conceição por matar e beber o sangue da vítima. Além dele, Francisco das Chagas Araújo da Conceição e Hilcimar Lopes da Silva, também foram condenados por participação no crime.
O crime ocorreu em maio de 2019, em que segundo as investigações, foi motivado por um desentendimento sobre um serviço no qual a vítima havia sido contratado. Heraldo teria sido pago com drogas para fazer uma cerca na casa onde Eduardo morava, em uma fazendinha no Itapoã. No entanto, a vítima consumiu o entorpecente, mas não fez o trabalho.
Eduardo foi preso em 15 de maio de 2019 e agora deve responder por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e emprego de meio cruel) e ocultação de cadáver. Francisco, por homicídio duplamente qualificado e Hilcimar, por homicídio qualificado (emprego de meio cruel) e ocultação de cadáver. As penas foram fixadas em 21 anos e 5 meses; 13 anos; e 16 anos, respectivamente.
“Vampiro do Itapoã”
Eduardo é conhecido na região como “Vampiro do Itapoã” por matar animais para beber sangue. No dia do crime, segundo as investigações ele e um adolescente que também teve participação teriam bebido o sangue da vítima.
Na casa do condenado, a polícia encontrou vísceras e restos de animais. Ele estava em liberdade provisória desde 2017.
O crime
Na época do crime, Eduardo havia contratado Heraldo para a construção de uma cerca no lote em que morava no Itapoã. A vítima recebeu pelo trabalho duas pedras de crack, mas não executou o serviço.
Heraldo José de Carvalho, de 43 anos, foi morto com golpes de facão
A vítima então, foi cobrada por Eduardo, Francisco, Hilcimar e um adolescente para que realizasse o trabalho pelo qual já havia recebido o pagamento. Mas, Heraldo respondeu que não poderia fazer naquele momento. Eduardo, então, determinou que o adolescente o matasse.
Segundo as investigações, o rapaz pegou uma barra de ferro e agrediu Heraldo na cabeça, com o auxílio de Francisco. Enquanto isso, Hilcimar gritava para que os dois terminassem o que haviam começado. Após o homicídio, Eduardo determinou que o jovem e Hilcimar escondessem o cadáver, lançado em uma manilha de esgoto.
*Com informações do Metrópoles.
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