Cotidiano

Caiado fecha campanha de Márcia Caldas em Aparecida com carreata e denúncia eleitoral

Redação DM

Publicado em 15 de novembro de 2020 às 02:44 | Atualizado há 7 meses


O governador Ronaldo Caiado (DEM) denunciou através de um vídeo, neste sábado, 14, a suposta prática de ilegalidade na campanha do MDB em Aparecida de Goiânia.

O vídeo viralizou pelas redes sociais e grupos de aplicativos de conversas privadas.   

No vídeo gravado nas proximidades de um posto de gasolina, onde fazia campanha para a candidata Márcia Caldas (Avante) em uma carreata, ele disse de forma indignada que a coligação que busca a reeleição no município estaria distribuindo gasolina para eleitores.



Vídeo em que Caiado faz a denúncia

O governador recordou que há poucos dias uma operação da Polícia Civil teria implicado a esposa do secretário da Fazenda de Aparecida em desvios de recursos da área de saúde.

No registro do vídeo, Caiado fala após a Polícia Militar de Goiás realizar operação no posto de gasolina Village, em que o combustível estaria sendo distribuído.

A denúncia de venda de votos em troca de litros de combustível será investigada pelo Ministério Público Eleitoral.

Empolgação

A denúncia de Caiado ocorreu durante a carreata em que pediu votos para a candidata Márcia Caldas (Avante). Antes da suspeita de compra de votos circular pela cidade, a carreata da candidata seguia normalmente pelas ruas.

Nas imagens se observa que o governador se dispôs a cruzar a cidade com a candidata e pedir votos, terminando a carreata quase rouco e queimado pelo sol. “Caiado entrou  de corpo e alma, com garra e determinação. Foi incrível na campanha, pois se desdobrou para apoiar um projeto que já entrou para a história”, diz Mariana Gidrão, uma das coordenadoras do grupo.   

O “fazer história” se refere ao fato da coligação Márcia Caldas e a vice Carol serem as primeiras mulheres a disputar as eleições na cidade.

Considerado um município politicamente fechado no machismo e com fama de pouco democrático, Aparecida praticamente não tem políticos opositores e ignora a participação da mulher na política.

Coube às duas mulheres a função de enfrentar o candidato à reeleição Gustavo Mendanha (MDB), que representa um grupo que está no poder desde a década de 1990.    


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