Tom crítico
Diário da Manhã
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 21:14 | Atualizado há 4 meses
Não me alegro com a postura do Itamaraty ser contra as ações chavistas na Venezuela, pois se o governo Dilma-PT não mentisse tanto e vivesse de marketing podíamos pensar em sinceridade.
O que vejo é que o Brasil é cobrado por potências democráticas, por ser o maior País da América do Sul, e sua postura influencia em grande parte os demais. Como dona Dilma-PT diz que também deve ser respeitada por ter sido eleita, ela não pode ir a favor do sr. Maduro, pois “pegaria” mal para quem precisa que nós, brasileiros, passemos a enxergá-la de forma diferente. Ser conivente neste momento com Maduro é, para o seu intento em se livrar do impeachment, um desastre. Tanto Chaves quanto Maduro desrespeitaram a democracia em várias ocasiões e nunca o Itamaraty adotou tom crítico. Pelo contrário, não os condenou. Gostaria muito de acreditar no sincero tom do Itamaraty, mas é mais um marketing para ficar bem na área, vejam o Pátria Educadora, só slogan.
(Tania Tavares, via e-mail)
Petrobras
Circulou na internet que o presidente da Petrobras só aparece para trabalhar na empresa as terças, quartas e quintas. E o seu apelido conforme divulgado é “TQQ”. Esta notícia eu a consideraria um fato relevante porque, despreparado para o cargo que ocupa, tem menos tempo para fazer besteiras. Tenho a impressão que com isso as ações da empresa deverão dar boas alegrias a seus acionistas.
(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)
Ministério da Saúde
Nomeações que aconteceram no governo da presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2015, que só serviram para colocar mais minhocas na cabeça do povo do Rio de Janeiro que vai às ruas para demostra insatisfação com o desgoverno do PT e seus aliados. Inaceitável para a população do Rio de Janeiro, quiça do Brasil, a nomeação para o Ministério da Saúde do deputado Marcelo Costa e Castro, um cidadão que desde o ano de 1980, deixou a medicina de lado para se dedicar a política. Seu desconhecimento da situação da saúde, apareceu logo de cara ao nomear para a Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, o “médico” Valêncius Wurch, inimigo público nº 1 da Lei 10.216/2001, que determina cuidados psicossociais aos pacientes e não mais isolamento e internação. É pouco improvável que o ministro Marcelo Costa e seus padrinhos políticos desconheçam as barbáries que Valêncius determinou como tratamento aos internos da Casa de Saúde Dr. Eiras de Paracambi, durante os 10 anos sob o seu comando. O hospital foi fechado em 2012 depois de inúmeras denúncias de maus tratos impostos aos doentes pelo “diretor” Valêncius Wurch, cujas atitudes eram semelhantes às de Josef Mengele, o “anjo da morte” da 2ª Guerra Mundial. Certamente, a maioria dos idosos que visitavam o Dr. Eiras, levava para casa a imagem de um campo de concentração.Torturas, só torturas. Acorda Brasil, essas nomeações precisam ser revogadas.
(Leônidas Marques, via e-mail)
Orquestra Filarmônica de Goiás: nosso orgulho
Quero felicitar o gestor público Cleverlan Antônio do Vale pelo belo e oportuno artigo Orquestra Filarmônica de Goiás – OFG, publicado no Diário da Manhã. Tive o prazer de acompanhar a trajetória difícil, mas proveitosa da OFG, conduzida com amor e dedicação pela corajosa e persistente Ana Elisa Santos, que enfrentou de cabeça erguida todos os obstáculos que se colocaram à sua frente, não por culpa de quem quer que seja, mas pela crônica e cruel burocracia, que quase inviabilizou o crescimento e a glória da nossa Filarmônica, composta por músicos excelentes, maestros comprometidíssimos e administradores incansáveis que, por determinação e total apoio do governador Marconi Perillo, da primeira-dama Valéria Perillo, do ex-senador Ciro Miranda e de Nasr Chaul, então chefe do gabinete gestor do Centro Oscar Niemeyer e também do atual dirigente do CCON, Lisandro Nogueira; atinge um dos altos degraus que almeja, ao ser consagrada a terceira melhor orquestra do Brasil e, com ao apoio do goianos, esta posição em breve será a primeira, com toda justiça.
(João Aquino Batista, via e-mail)
Já combinaram com o russo?
O governo está estudando medidas para estimular a construção civil como forma de reanimar a economia. A nova estratégia foi batizada no Palácio do Planalto de “novo PAC”.
Na cabeça dos luminares que hoje nos governam, com essas medidas, dinheiro novo seria injetado na economia, empregos seriam gerados e, com dinheiro na mão, consumidores sairiam comprando e tudo maravilhosamente voltaria a ser o que era há alguns anos, com o Brasil, de novo, crescendo.
Cabem duas perguntas: por que essa solução mágica, quando tentada no mandato passado de Dilma não deu certo? E esse drible desconcertante na recessão já foi combinado com os russos?
(Ronaldo G. Ferraz, via e-mail)