Festival de Food Truck decepciona pela desorganização e preço
Redação DM
Publicado em 10 de abril de 2016 às 22:50 | Atualizado há 9 anosA edição do Festival Food Truck’s instalada no Centro Cultural Oscar Niemayer não agradou o público.
A pequena audiência que se rendeu aos prazeres da gula, no evento que tomou conta do poderoso point da juventude goianiense, se irritou com o som alto, mau gosto das músicas escolhidas para fazer fundo à comilança, a má disposição de mesas e cadeiras e ao fato de centralizar o pagamento em quiosques.
O pior, todavia, ficou por conta dos preços: nem parece que o Brasil está em crise. Uma água mineral era vendida na tarde deste domingo, 10/04, ao precinho de R$ 5,00 – valor mais caro do cobrado nos grandes centros de turismo, como Paris, Roma e Nova Iorque, onde o líquido é vendido por menos de um dólar ou um euro.
A maior parte da comida é de fast food, ou seja, comida sem qualidade. A tentativa de gourmertização do fast food é uma estratégia do capitalismo para vender de forma diferente comida feita sem ambientes controlados e testados pela fidedignidade.
No caso do festival, a comida se inspira em uma cozinha internacional , mas sem controle associativo a qualquer embaixada ou centro cultural dos países. O que se vê é um improviso a partir de elementos nutricionais clichês da cozinha árabe, chinesa, mexicana, dentre outras.
Os sanduíches são vendidos o a0 preço de R$ 20, 00 com pouca inventividade nutricional e preço mais robusto do que o das grandes redes.
Destaque para a tapioca, de doce, com padrão razoável. Nada demais, mas que cumpre seu papel ao preço de R$ 10. Salvou a resenha do evento.
De fora, nas barraquinhas de sempre, o movimento era maior. E o churrasquinho chamava mais atenção do que o festival que precisa melhorar muito para descer como ‘comida rádida’.