Jaraguá recebe etapa do Circuito Centro-Oeste de Parapente neste feriado de 1º de maio
DM Redação
Publicado em 1 de maio de 2025 às 08:58 | Atualizado há 11 horas
A cidade de Jaraguá, distante 120 quilômetros de Goiânia e a cerca de 200 de Brasília, está sediando a segunda etapa do Circuito Centro-Oeste de Parapente (Cico). De 30 de abril a 4 de maio, o município, que tem pouco mais de 45 mil habitantes e pertence à Região Turística do Ouro, recebe cerca de 100 pilotos de parapente vindos de várias partes do país.
“Vamos para mais uma etapa do Cico, que tem projetado Goiás entre os profissionais do parapente, atraindo grande quantidade de participantes interessados em desfrutar das termais de Goiás”, explica o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral. A autarquia é apoiadora do evento.
A primeira fase da competição foi realizada no feriado da Páscoa, em Jandaia (GO). Já a terceira e última etapa ocorrerá em Formosa (GO), nos dias 18 a 22 de junho de 2025. Além das provas, o Cico oferece uma série de atividades culturais, educacionais e sociais na comunidade.
Crianças da rede pública de educação recebem palestras com pilotos profissionais, são arrecadadas cestas básicas para serem doadas à assistência social do município. Além disso, estão programados shows na praça da cidade: o primeiro deles com a banda Clube Retrô, na sexta-feira (2/5), e o segundo com Maíra Lemes, no sábado (3/5).
“Organizamos um evento que promove a inclusão da comunidade de várias maneiras. Isso é muito gratificante. Inclusive temos pilotos experientes que promovem voos duplos com o público interessado em ter essa experiência de voo livre”, lembra um dos organizadores do campeonato, Daniel Rodrigues.
Programação competitiva
Nas manhãs dos dias 1ª a 4 de maio, os pilotos subirão a rampa da Serra de Jaraguá para decolarem rumo ao percurso traçado pela organização do evento. Aqueles que conseguirem concluir os pontos pré-determinados pelo evento acumularão pontos para a classificação final. São quatro oportunidades de voos, uma por dia.
Segundo Daniel Rodrigues, a competição é semelhante a uma corrida no ar. Os pilotos precisam cumprir um roteiro pré-determinado de voo que envolve as cidades vizinhas, e o tempo gasto no trajeto é contabilizado. Em linhas gerais, quem completar o circuito em menor tempo ganha. “É preciso ter muita destreza e estratégia para avançar na competição. As massas de ar aqui de Goiás permitem voos de longa distância, o que faz a competição ser bem acirrada”, comenta.