Vítimas, médicos e cientistas: nova série da Netflix mostra heróis esquecidos do Césio-137
Redação Online
Publicado em 27 de maio de 2025 às 13:23 | Atualizado há 1 dia
A Netflix revelou seu novo projeto brasileiro: a minissérie Emergência Radioativa, que revive o trágico acidente com Césio-137 em Goiânia, em 1987. Considerado o maior desastre radiológico fora de usinas nucleares, o caso completa 36 anos em 2023 e ganha agora uma narrativa em formato de thriller.
Dirigida por Fernando Coimbra e criada por Gustavo Lipsztein, a produção tem roteiro baseado nos esforços de físicos e médicos para conter a contaminação e salvar vidas. A Gullane, responsável por filmes como Bicho de Sete Cabeças e Cidade de Deus – 10 Anos Depois, assume a produção.
“Emergência Radioativa resgata um evento histórico quase apagado, mas que revela muito sobre o país”, afirma Coimbra. “A série traz múltiplas perspectivas, com destaque para vítimas, médicos e cientistas – estes últimos, personagens raros na dramaturgia nacional.”
O acidente começou quando dois catadores encontraram uma peça hospitalar abandonada, liberando pó radioativo que contaminou centenas. Quatro pessoas morreram, e milhares foram afetadas. A minissérie promove uma reflexão sobre negligência e heroísmo em meio à tragédia.
Além de Emergência Radioativa, a plataforma anunciou:
Fúria: série sobre o universo do MMA.
Meu Namorado Coreano: doc-reality sobre relacionamentos à distância.
Brasil 70 – A Saga do Tri: minissérie sobre a Copa do Mundo.
Ronaldinho Gaúcho: documentário sobre o ídolo do futebol;
Fazenda Colonial: filme de terror nacional.
Elize Matsunaga: longa sobre o caso criminal.
Marcha das Onças: documentário ambiental;
Spin-off de Sintonia: filme derivado da série.
A Netflix consolida sua liderança no streaming, com produções locais em mais de 190 países. O catálogo brasileiro ganha força com histórias que misturam drama, realidade e ficção.
Foto: Wikimedia Commons