Justiça

Faixa-branca recebe indenização de R$ 313 milhões após ficar tetraplégico em aula de jiu-jitsu

Redação Online

Publicado em 7 de junho de 2025 às 17:22 | Atualizado há 10 horas

Durante o treino, Jake sofreu uma técnica aplicada pelo faixa-preta Francisco Iturralde, conhecido como "Sinistro"
Durante o treino, Jake sofreu uma técnica aplicada pelo faixa-preta Francisco Iturralde, conhecido como "Sinistro"

O norte-americano Jake Greener, então faixa-branca de jiu-jitsu, garantiu na Justiça uma indenização de US$ 56 milhões (cerca de R$ 313 milhões) após um acidente em aula, em 2018, que o deixou tetraplégico. O caso ganhou repercussão internacional e reforçou debates sobre responsabilidade em academias de artes marciais.

Durante o treino, Jake sofreu uma técnica aplicada pelo faixa-preta Francisco Iturralde, conhecido como “Sinistro”. O impacto fraturou suas vértebras cervicais e causoulesões irreversíveis. Após meses de internação e complicações médicas que incluíram derrames, o aluno decidiu processar a Del Mar Jiu Jitsu, em San Diego.

O júri inicialmente concedeu US$ 46 milhões a Jake, mas a academia recorreu. A Suprema Corte da Califórnia manteve a sentença, e, com juros, o valor ultrapassou os US$ 56 milhões. A decisão é considerada um marco para a segurança de atletas no estado.

Os advogados de Jake destacaram que o caso alerta para os limites da prática esportiva. “Instrutores e academias devem responder por riscos além do previsto”, afirmou Rahul Ravipudi, um dos representantes legais.

Foto: Reprodução

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