Ataque aéreo histórico contra Irã exige cautela: militares dos EUA recuam após euforia de Trump
Redação Online
Publicado em 22 de junho de 2025 às 11:28 | Atualizado há 8 horas
O general Dan Caines, chefe do Estado‑Maior das Forças Armadas dos EUA, declarou neste domingo (22) que ainda não há como comprovar a neutralização do programa nuclear iraniano, apesar do impacto “severo” sobre as usinas de Fordow, Natanz e Isfahan. Ele ressaltou a ausência de tropas em solo para avaliar com precisão a destruição.
Operação batizada como ‘Martelo da Meia‑Noite’ mobilizou força aérea impressionante
A ofensiva mobilizou 125 aeronaves, incluindo bombardeiros B‑2, caças F‑35 e F/A‑18, aviões‑tanque e até mísseis Tomahawk lançados de submarino. A estratégia incluiu rotas de engano sobre o Pacífico e o Atlântico para despistar o monitoramento antes da incursão sobre o Irã.
Superbombas GBU‑57 destruíram instalações subterrâneas críticas
Bombardeiros B‑2 lançaram 14 das poderosas GBU‑57, capazes de perfurar bunkers profundos. Imagens de satélite mostram crateras em Fordow. As cargas seguiram para Natanz e Isfahan, arrasando estruturas que eram alvos de alta prioridade.
Falta de reação iraniana reforça eficácia da campanha aérea
Caines destacou que nem caças iranianos nem sistemas antiaéreos reagiram durante a operação. Isso evidencia controle aéreo total por parte dos EUA e Israel, potencializando o sucesso tático da missão.
Operação histórica exige acompanhamento constante
Os B‑2 completaram voo de 37 horas sem escalas. Cada unidade custa cerca de R$ 11 bilhões. Caines reforçou a importância de vigilância futura: apenas a destruição pontual das instalações não elimina a expertise técnica e a resiliência iraniana no setor nuclear.
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