Motoristas do transporte coletivo aprovam início de greve a partir das 0h de sexta-feira, 27

Os motoristas do transporte coletivo de Goiânia e da região metropolitana da capital decidiram por unânimidade entrar em greve a partir das 0h da próxima sexta-feira, 27. A categoria rejeitou a proposta apresentada pelas empresas do transporte coletivo da capital, que segundo o presidente do Sindcoletivo, Carlos Santos foi de apenas meio por cento, referente a inflação do mesmo período.

A categoria espera ainda essa semana uma audiência de conciliação a ser realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e caso as empresas apresentem uma proposta melhor a greve pode ser suspensa pela categoria. O presidente do Sindicoletivo afirma ainda que as empresas estão em um momento muito bom, com o subusídios e com quase meio milhão de passageiros por dia, e que só isso dá seis milhões por dia.

“Então a gente acredita que as empresas podem sim fazer uma proposta digna, justa e que reponha os prejuízos que a categoria teve, principalmente da pandemia do Covid pra cá”, ressalta. Carlos Santos afirma que caso não tenha uma proposta que agrede a categoria, a greve está marcada para ter início a partir das 0h da próxima sexta-feira, 27.

A reportagem entrou em contato com o Sindicato das Empresas do Transportes Público de Goiânia (SET) que em nota afirmou que tomou conhecimento da greve dos motoristas pelos veículos de comunicação.

O sindicato ainda afirmou que tem interesse em continuar a negociação em busca de uma solução, e que entende que a paralisação no transporte público vai prejudicar os usuários do mesmo, e vê que este não é o melhor caminho.

A SET afirma ainda que nos últimso dois anos as empresas concederam ganhos reais significativos para a categoria. E, que mesmo em 2025, que é um ano desafiador pelos altos investimentos na qualidade do transporte com 100% da frota nova, reformas de estações, entre outras melhorias se propôs a conceder um reajuste com ganho real acima da inflação.

O sindicato também espera a audiência de conciliação junto ao TRT para que as empresas e a categoria possam chegar a um acordo e evitar assim a greve dos motoristas do transporte coletivo.