Casa do Teatro apresenta o espetáculo Rábulas de Malasartes
Redação Diário da Manhã
Publicado em 4 de julho de 2025 às 08:01 | Atualizado há 9 horas
Por Tatiana Carilly
Na noite de 2 de julho, quando as luzes se acenderam no Teatro Municipal de Goiânia, a arte tomou forma, ganhou voz e corpo, e tocou profundamente cada coração presente. Tudo muito inspirador, do começo ao fim.
O espetáculo Rábulas de Malasartes, uma dramaturgia de Almir de Amorim com direção primorosa de Luzia Mello, foi interpretado com alma pelos alunos do curso profissionalizante da Casa do Teatro.
Foi um espetáculo extraordinário, que prendeu a atenção do público do início ao fim.
No palco, o público conferiu um desfile de talento, emoção e entrega. O figurino, o cenário, a iluminação, o som — tudo impecável, pensado nos mínimos detalhes e produzido com muito amor. Aliás, esse amor perpassou a peça inteira, presente na verdade com que cada ator entregou seu personagem, construindo um dia memorável — daqueles que a gente vai se lembrar eternamente, tamanha foi a intensidade da conexão entre o artista e seu papel, entre o palco e a plateia, entre a arte e o sentir.

Artistas e público respiraram juntos a mesma atmosfera transformadora da arte. Riram juntos, se emocionaram juntos.
Quem acompanhou os meses de preparação que antecederam essa noite — que já entrou para a história — pôde testemunhar que cada gesto ensaiado com afinco, cada fala repetida mil vezes nos bastidores, cada lágrima suada… tudo valeu a pena. Porque ali, diante de todos, floresceram não apenas personagens, mas pessoas transformadas pela arte que escolheram viver.
A Casa do Teatro não forma apenas atores. Forma sonhos, coragem,
sensibilidade. E faz isso com o compromisso de quem acredita que o mundo só será mais bonito se for também mais sensível.
A peça foi um presente para quem assistiu.
A escola é um presente para a cidade. E a arte — ah, essa bendita arte — é um presente bonito demais para a humanidade. Ela transforma quem a faz.
E transforma, para sempre, quem a sente.
Bravo aos artistas. Bravo à produção.
Bravo ao público que prestigiou e vibrou junto.
Bravo à Casa do Teatro.

E que nunca nos faltem noites como essa — em que a arte nos lembra que, apesar de tudo, a vida pode ser encantadora.
