Brasil

Laudo aponta que Juliana Marins morreu em decorrência de hemorragia interna

Redação Diário da Manhã

Publicado em 9 de julho de 2025 às 08:30 | Atualizado há 12 horas

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que Juliana Marins, publicitária de 26 anos, morreu em decorrência de múltiplos traumas causados por uma queda de altura. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a causa imediata da morte foi hemorragia interna provocada por lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com um impacto de alta energia cinética. Estima-se que Juliana sobreviveu no máximo 15 minutos após a queda, sem sobrevida prolongada.
O exame não identificou sinais de violência física anterior à queda, como contenção ou tortura, mas indicou que o corpo sofreu deslocamento após o impacto, possivelmente devido à inclinação do terreno. A perícia também não descartou a possibilidade de um período de sofrimento físico e psíquico antes da morte, com intenso estresse metabólico e imunológico decorrente do trauma. Fatores como estresse extremo, isolamento e ambiente hostil podem ter contribuído para a desorientação da vítima antes da queda.
Uma perícia anterior na Indonésia indicava que Juliana morreu cerca de 20 minutos após a queda, sem sinais de hipotermia, mas não ficou claro quando exatamente ocorreu essa queda. O corpo foi encontrado quatro dias após o acidente durante uma trilha no país asiático. A perícia não conseguiu afirmar com segurança se houve outras quedas, mas confirmou que os ferimentos são compatíveis com um único impacto de grande intensidade que comprometeu órgãos vitais e várias estruturas do corpo.
A família solicitou uma nova perícia para a Justiça brasileira, acompanhada por um perito particular, e optou por preservar o corpo para esse procedimento, evitando a cremação inicialmente prevista.

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