Política

59% apoiam operação contra Bolsonaro nas redes; 41% criticam, afirma levantamento Quaest

Redação Online

Publicado em 19 de julho de 2025 às 11:32 | Atualizado há 1 dia

A pesquisa detectou 418 mil autores únicos. Em média, o tema gerou 72 mil comentários por hora
A pesquisa detectou 418 mil autores únicos. Em média, o tema gerou 72 mil comentários por hora

Um levantamento da Quaest mostrou que 59% das menções nas redes sociais até as 17h de sexta-feira (18/07) apoiaram a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Outras 41% criticaram a ação. Ao todo, foram 1,3 milhão de publicações analisadas, com destaque para a intensidade e o volume das interações.

A pesquisa detectou 418 mil autores únicos. Em média, o tema gerou 72 mil comentários por hora e alcançou cerca de 113 milhões de visualizações por hora nas principais plataformas digitais.

Para a Quaest, o caso se transformou em combustível imediato para disputas políticas nas redes. O instituto classifica o ambiente como “altamente reativo”, com decisões judiciais funcionando como estopim para mobilizações intensas nas bases eleitorais.

As buscas por “Bolsonaro” no Google aumentaram cinco vezes em comparação com a média de junho. Os termos “tornozeleira” e “Alexandre de Moraes” também dispararam entre os mais procurados.

Entre os grupos identificados como de direita, 32% das publicações criticaram o Supremo Tribunal Federal. Outras 11% mencionaram censura ou ditadura. Essas reações revelam um alinhamento em torno da ideia de perseguição política e ataque à liberdade de expressão.

A polarização se manifesta não só nas opiniões, mas na intensidade com que os dois lados se articulam digitalmente. O caso movimentou milhões de perfis em poucas horas.

A coleta das informações utilizou a técnica de Social Listening. A Quaest monitorou plataformas como X, Facebook, Instagram, Reddit, Tumblr, YouTube e sites de notícias, com uso de palavras-chave específicas. O volume e o teor das interações reforçam a relevância da internet no debate político atual.

Apesar de não representar a sociedade como um todo, o monitoramento oferece um retrato preciso das reações públicas nas redes.

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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