Justiça do RJ decreta prisão preventiva do rapper Oruam por ataque a agentes e facilitação de fuga
Redação Online
Publicado em 22 de julho de 2025 às 15:08 | Atualizado há 19 horas
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. Ele é acusado de agredir policiais e auxiliar na fuga de um adolescente suspeito de roubo de veículos. A decisão judicial citou crimes como tráfico de drogas, resistência, desacato e lesão corporal.
O decreto de prisão preventiva foi baseado nos artigos 311 a 313 do Código de Processo Penal. O juiz destacou a necessidade de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. O Ministério Público apoiou a medida, ao alegar risco à segurança caso Oruam permanecesse livre.
Segundo a Polícia Civil, Oruam atacou agentes com pedras e paralelepípedos durante uma operação para apreender o adolescente, identificado como integrante de uma facção criminosa. O jovem estava na residência do rapper no Joá, zona oeste do Rio, e conseguiu escapar durante o confronto.
O rapper usou redes sociais para mobilizar apoiadores, desafiar a polícia a encontrá-lo no Complexo da Penha. Ele também insultou um delegado durante o episódio. A polícia afirmou que esta é a segunda vez que um membro de facção é localizado na mesma residência em menos de seis meses.
Felipe Curi, secretário de Polícia Civil do RJ, classificou Oruam como “criminoso faccionado” ligado ao Comando Vermelho. Ele reforçou a conexão do rapper com o tráfico e lembrou que o pai de Oruam, Marcinho VP, é um líder da facção preso em regime federal.
Em fevereiro, Oruam já havia sido alvo de uma operação por suspeita de disparos em um condomínio em São Paulo. Na ocasião, policiais recapturaram um foragido em sua casa. O músico foi autuado por favorecimento pessoal.
Foto e vídeo: Instagram/@oruam22rj e @reserva.oruam