Cotidiano

SMS reforça importância da atenção básica para evitar agravamento de doenças e superlotação na rede de urgência

DM Redação

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 09:58 | Atualizado há 5 horas

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia alerta para a importância da atenção básica como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e fator essencial para a prevenção de doenças e redução da sobrecarga nos serviços de urgência e emergência. Levantamento da pasta, referente ao período de janeiro a julho de 2025, aponta que 150 mil consultas médicas foram ofertadas, mas cerca de 43,8 mil pacientes com atendimento marcado não compareceram. A taxa de absenteísmo no período chegou a 28%, gerando impactos no funcionamento da rede de saúde pública.

Na especialidade de clínico geral, por exemplo, 27.591 pacientes faltaram às consultas, de um total de 98.089 agendamentos. Em ginecologia, foram 8.819 ausências, e na pediatria, 7.411 faltas, de um total de 26.271 consultas marcadas para crianças.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, os atendimentos na atenção básica são fundamentais para a detecção precoce de doenças, acompanhamento de condições crônicas e promoção da saúde. “Essas consultas evitam agravamentos e reduzem a demanda por atendimentos em unidades de maior complexidade. O Ministério da Saúde aponta que cerca de 85% dos atendimentos realizados nas redes de urgência e emergência poderiam ser resolvidos na atenção primária”, afirma.

A rede de atenção básica oferece consultas com clínico geral, ginecologista, pediatra e médico de família e comunidade. A partir dessas consultas, os pacientes são encaminhados, quando necessário, para atendimento em outras especialidades.

A diretora de atenção primária da SMS, Dayana Faria, afirma que a ausência dos pacientes prejudica toda a cadeia de cuidados. “Quando uma pessoa falta a uma consulta marcada, impede que a vaga seja utilizada por outro paciente. Isso atrasa o atendimento, sobrecarrega a rede e pode levar a casos de agravamento que seriam evitáveis”, explica.

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