Goiânia

Conselho de Saúde de Goiânia rejeita terceirização do Samu

DM Redação

Publicado em 7 de agosto de 2025 às 16:09 | Atualizado há 10 horas

O Conselho Municipal de Saúde de Goiânia (CMS-GYN) emitiu resolução contrária à terceirização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O documento alerta para riscos como precarização do trabalho, fragmentação do serviço e perda de transparência na gestão pública.

O órgão defende a manutenção do modelo atual, com investimentos em servidores concursados e infraestrutura pública. Segundo o CMS-GYN, essa é a única forma de garantir atendimento universal e de qualidade à população.

O conselho orientou formalmente o prefeito Sandro Mabel e a Secretaria Municipal de Saúde a rejeitarem propostas de gestão consorciada ou terceirizada. A recomendação enfatiza a necessidade de fortalecer o Samu como serviço público essencial.

A Constituição Federal (Art. 199) e a Lei Orgânica do SUS (8.080/1990) permitem parcerias complementares com o setor privado, mas vedam a terceirização da gestão do sistema. Contratos existem apenas para suprir lacunas pontuais na rede pública.

ARGUMENTOS PRÓ-TERCEIRIZAÇÃO

  • Agilidade na contratação e aquisições
  • Redução de custos operacionais
  • Possibilidade de inovação tecnológica

ARGUMENTOS CONTRA

  • Riscos de precarização trabalhista
  • Fragilização do controle social
  • Possível quebra da integralidade do SUS
  • Dificuldades na fiscalização de contratos

Foto: Divulgação/ Prefeitura de Goiânia

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