Cultura

Zeca Pagodinho pede saideira de turnê no Goiânia Arena

DM Redação

Publicado em 27 de agosto de 2025 às 19:03 | Atualizado há 11 horas

 Zeca apresenta repertório que abrange todas as fases da carreira, com quatro décadas de trajetória— Foto: Leo Aversa/Divulgação
Zeca apresenta repertório que abrange todas as fases da carreira, com quatro décadas de trajetória— Foto: Leo Aversa/Divulgação

Sambista se aproxima do encerramento de série de shows na qual comemora quatro décadas de carreira, neste sábado, 30, a partir das 21h30. Artista promete espetáculo de sucessos

Zeca Pagodinho encerra neste sábado, 30, no Goiânia Arena, sua turnê comemorativa de 40 anos de carreira. O espetáculo, marcado às 21h30, promete levar o público a uma viagem musical e visual por sucessos que atravessaram gerações, além de clássicos que compõem a riqueza do samba brasileiro.

O repertório contempla todas as fases de sua trajetória, com músicas como “Quando a Gira Girou”, “Vai Vadiar”, “Minha Fé”, “Não Sou Mais Disso a Caviar”, “Faixa Amarela”, “Coração em Desalinho”, “Deixa a Vida Me Levar” e “Verdade”.

Reconhecido por sua contribuição à cultura nacional, Zeca acumulou prêmios no Brasil e no exterior. A noite contará ainda com a participação do grupo Pagode da Japa, responsável por abrir o evento e aquecer o público para o grande show.

Com início em fevereiro de 2024, no Rio a turnê traz um palco com visual caprichado, incluindo telões com grafismos e homenagens a grandes mestres do samba, como Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Monarco, Alcione e sua madrinha artística, Beth Carvalho.

Zeca não é apenas famoso — e talvez ele mesmo minimizasse isso com seu característico bom humor. É difícil encontrar, no Brasil, alguém que não o conheça ou que, em alguma madrugada animada, segurando uma lata de cerveja, não tenha arriscado versos de “Deixa a Vida Me Levar”, “Ainda É Tempo Pra Ser Feliz”, “Seu Balancê” ou “Vai Vadiar”.

Roda de samba

Nascido Jessé Gomes da Silva Filho, em 1959, no Rio, Zeca Pagodinho é considerado um dos principais nomes do samba contemporâneo. Desde os anos 1980, foi peça-chave na renovação do gênero, equilibrando autenticidade e apelo popular.

Criado na zona norte do Rio, iniciou sua trajetória nas rodas de samba da Portela e do Cacique de Ramos. Sua carreira começou em 1981 como compositor, e logo depois como intérprete, firmando parcerias duradouras com nomes como Arlindo Cruz e Beth Carvalho.

Nos anos 1990, resistiu à padronização do mercado e manteve seu estilo próprio, lançando álbuns marcantes e reafirmando sua identidade musical. É reconhecido por sua habilidade no partido-alto, sua voz rouca e interpretação emocional.

Ao lado de músicos como Rildo Hora e Paulão 7 Cordas, Zeca criou arranjos ricos, com gravações que chegaram a reunir mais de 30 músicos. Seu legado é a prova de que é possível manter a tradição e, ao mesmo tempo, dialogar com novas gerações — sempre com muito samba no coração. Ingressos pelo site icones.com.br a partir de R$ 80.  


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