Cotidiano

Pagode à deriva: show termina em naufrágio em Salvador-BA

Léo Carvalho

Publicado em 1 de setembro de 2025 às 14:02 | Atualizado há 4 horas

Convidados tentam resgatar instrumentos e equipamentos após balsa virar no mar durante show da banda O Cínico em Salvador | Foto: Reprodução
Convidados tentam resgatar instrumentos e equipamentos após balsa virar no mar durante show da banda O Cínico em Salvador | Foto: Reprodução

Um susto marcou a tarde do último domingo, 31, na orla da Ribeira, em Salvador-BA, quando uma balsa naufragou durante um evento musical improvisado. A embarcação transportava a banda de pagode O Cínico, que se apresentava para celebrar o aniversário do influenciador digital Beto Marina, além de fãs e convidados.

Segundo relatos da própria banda, o acidente teria sido causado pelo excesso de peso na balsa, que não suportou a quantidade de pessoas e equipamentos a bordo. Apesar do incidente, não houve feridos. Parte dos instrumentos musicais e equipamentos de som, entretanto, ficou submersa e sofreu danos irreversíveis.

A Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) informou que não havia sido comunicada previamente sobre a realização do evento, como exige a legislação vigente para a ocupação de embarcações em áreas públicas. A Marinha do Brasil esclareceu que está investigando a responsabilidade pelo ocorrido e que medidas administrativas poderão ser aplicadas aos organizadores.

Imagens do incidente circulam nas redes sociais, mostrando convidados entrando na água para tentar resgatar instrumentos e caixas de som. O vocalista da banda ressaltou que, apesar do susto, todos os presentes conseguiram sair em segurança, e que a prioridade sempre foi a integridade das pessoas.

Contudo, o caso serve como alerta para a necessidade de planejamento adequado e cumprimento das normas de segurança em eventos náuticos, especialmente quando envolvem público e equipamentos pesados.

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O vocalista da banda classificou o episódio como “o dia em que a festa quase virou tragédia” e ressaltou que a prioridade foi salvar pessoas, não equipamentos | Vídeo: Desperta Cidade

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