Rapper Oruam escreve carta da prisão e fala em reencontro com Deus
Léo Carvalho
Publicado em 10 de setembro de 2025 às 09:56 | Atualizado há 6 horas
O jovem cantor e rapper brasileiro, Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 23 anos, mais conehcido como Oruam, filho de Marcinho VP acusado de ligação de frente com o Comando Vermelho, maior facção criminosa do Rio de Janeiro, compartilhou na sua rede social com seus fãs e família uma carta escrita de dentro do Presídio Bangu 3, na Capital carioca.

No texto, o artista reflete sobre a fama, a fé e os erros cometidos. Oruam afirma que “um leão ferido ainda é um leão”, diz que precisou ser preso para se reaproximar de Deus e reconhece a necessidade de rever seus caminhos. Apesar de declarar aceitar o castigo, ele também denuncia perseguição e injustiça em seu processo.
A Bíblia já dizia: Ezequiel 5:7 – “Faze uma cadeia, porque a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência”.
Hebreus 13:3 – “Lembrem-se dos presos como se estivessem na prisão com eles”.
Mas não posso deixar de falar da injustiça e do descaso com que minha situação vem sendo tratada. Estou pagando por erros, mas também sendo julgado de forma desigual, carregando nas costas acusações que não correspondem à minha verdade. Mais do que uma pena, sinto o peso de uma perseguição que tenta manchar a minha história e minha arte.
Em outro trecho emocionante, o jovem relata que, sempre que recebe a visita da família, o que mais deseja é ir embora junto com eles. O rapper pede desculpas aos fãs e à família, agradece o apoio dos que permanecem ao seu lado e destaca que é “trapper, não traficante”. Por fim, promete se fortalecer nesse período e retornar mais firme no futuro.
Leia a carta completa a seguir:


