Prefeitura de Goiânia amplia estratégias para descentralizar imunização e aumentar cobertura vacinal

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem intensificado ações para ampliar a cobertura vacinal e facilitar o acesso da população aos imunizantes. Neste ano, a capital expandiu de 29 para mais de 60 salas de vacinação permanentes, distribuídas por todas as regiões da cidade, para descentralizar o serviço e promover mais saúde e cuidado para os goianienses. No munícipio, já foram aplicadas 998.538 mil doses de vacinas desde janeiro, de acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

“Estamos trabalhando para oferecer o máximo de oportunidades para que as pessoas mantenham a caderneta vacinal em dia, sem precisar se deslocar longas distâncias”, informou o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer. O titular da SMS pontuou ainda que as iniciativas incluem a realização de ações em locais estratégicos de grande circulação, como a Rodoviária, o Aeroporto e eventos como o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Além disso, a pasta mantém um ponto de vacinação no zoológico e levou vacinação para escolas municipais e estaduais.

A abertura ampliada de salas de vacina, realizada sempre no primeiro sábado de cada mês, também integra a estratégia. A medida disponibiliza atendimento em dezenas de unidades de saúde e pontos externos para atender quem não consegue buscar o serviço durante a semana. “Essa ação é mais uma ferramenta para ampliar a proteção coletiva contra as doenças,” destacou Pellizzer.

A diretora de Atenção Primária da SMS, Louise Liah, destacou que para a ampliação do serviço, a SMS contratou 117 profissionais para a rede de atenção básica. O reforço de equipes permitiu aumentar a capacidade de atendimento e garantir a cobertura em todos os pontos de vacinação. “A atenção primária é a porta de entrada do cidadão na rede de saúde, e a expansão das equipes de imunização tem sido fundamental para que possamos atender de forma rápida”, explicou a diretora.

A superintendência de Vigilância em Saúde também tem atuado para orientar e acompanhar as estratégias de imunização. “A descentralização é necessária para elevarmos os índices vacinais e garantirmos a proteção coletiva. Buscamos para que cada dose aplicada represente um avanço contra doenças já eliminadas ou controladas”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde, Flavio Toledo.