Saúde

Dona Iris é referência em parto humanizado

DM Redação

Publicado em 13 de setembro de 2025 às 08:04 | Atualizado há 4 horas

O Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) acolheu, nesta semana, duas jovens que deram à luz com cuidado e respeito às suas histórias e culturas. A adolescente indígena Narya Kotxihereru de Andeciwuala, 15 anos, da etnia Karajá, e Stefany Araújo Lagares dos Santos, 19 anos, que vive em aldeia indígena, receberam atendimento humanizado e reforçaram a importância do acolhimento da maternidade às famílias de diferentes origens.

Narya, acompanhada do namorado Ijerexi Karajá, 22 anos, é mãe de Nasili Bohodidi Karajá, que nasceu no dia 10 de setembro, por parto normal. A jovem chegou a Goiânia há cinco meses, encaminhada pela Casa de Saúde Indígena (Casai), e realizou o pré-natal na rede básica de saúde da Vila Redenção. Natural da aldeia JK, na Ilha do Bananal (TO), ela fala o idioma Inỹ Rybé, preservando a tradição de seu povo.

“O atendimento na maternidade foi muito bom. Tive um parto normal e humanizado. Eu e minha família nos sentimos acolhidos aqui na Dona Íris”, destacou Narya. Já Stefany, que mora na aldeia Buridina, em Aruanã (GO), não pertence à etnia indígena, mas é casada com Ronaldo Kuriaru Mauri dos Santos, 38 anos, da etnia Karajá. Ela foi submetida a cesariana no dia 8 de setembro, dando à luz Luiz André Tximary, atualmente internado na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN).

O casal também chegou à capital com o suporte da Casai, após Stefany realizar o pré-natal em Itaberi. Na aldeia, a língua materna é o Karajá. “Gostei bastante do atendimento, não tenho nada que reclamar da maternidade. Eu escolhi a Dona Íris porque sei que é referência”, relatou a mãe.Para o diretora-geral da Maternidade Dona Íris, Ana Carolina Garcia, o acolhimento dessas famílias reforça o compromisso da unidade com um atendimento humanizado e inclusivo.

“Receber gestantes indígenas e de comunidades tradicionais é uma grande responsabilidade. Nós trabalhamos para garantir que todas as mães se sintam respeitadas, acolhidas e seguras, independentemente de sua cultura ou lugar de origem. Essas histórias mostram que estamos cumprindo nosso papel como uma maternidade de referência, que valoriza a diversidade cultural e social das famílias que atendemos”, destacou.

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