Suspeitos de estelionato usaram empresa de fachada para conseguir empréstimo
DM Redação
Publicado em 30 de setembro de 2025 às 09:45 | Atualizado há 3 horas
Com o objetivo de sequestrar bens avaliados em cerca de R$ 4 milhões e cumprir medidas cautelares contra uma associação criminosa voltada à prática de estelionatos complexos, a Operação Jano foi deflagrada nesta terça-feira, 30.
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (GREF), investiga um grupo criminoso estruturado, com divisão de tarefas bem definidas.
De acordo com as investigações, os suspeitos abriram uma conta bancária em nome de uma empresa de fachada, que posteriormente teve sua natureza jurídica alterada para EIRELI, com aumento artificial do capital social.
A movimentação contábil simulada serviu para criar um histórico financeiro favorável, o qual possibilitou a obtenção de um empréstimo de R$ 3,9 milhões, com a garantia de um imóvel rural apresentado com documentos falsificados.
Durante a operação, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, 12 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.



