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Após empate no Clássico, Adson Batista chama árbitro de “caseirão”

Léo Carvalho

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 10:35 | Atualizado há 55 minutos

Adson Batista, presidente do Atlético-GO, criticou a arbitragem do clássico contra o Goiás e elogiou a atuação de sua equipe | Foto: Reprodução
Adson Batista, presidente do Atlético-GO, criticou a arbitragem do clássico contra o Goiás e elogiou a atuação de sua equipe | Foto: Reprodução

Após empate sem gols no clássico entre Goiás e Atlético Goianiense, pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o presidente do Dragão, Adson Batista, diz que o árbitro do jogo estava “mal intencionado.” O confronto ocorreu na última terça-feira (30), às 21h35, no Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia.

Com o empate, o Goiás permanece na segunda colocação, agora com os mesmos 50 pontos do líder Coritiba. Logo atrás, fechando o G-4, aparecem o Criciúma, em terceiro lugar, com 49 pontos, e o Athletico Paranaense, em quarto, com 48. Já o Atlético Goianiense permaneceu na nona posição, com 42 pontos.

No entanto, se o Dragão tivesse vencido, poderia ter se aproximado ainda mais da zona de acesso à elite do futebol brasileiro. O fato é que isso não aconteceu, e o empate no clássico acabou sobrando para a arbitragem de Lucas Paulo Torezin (PR), alvo de duras críticas do presidente do Atlético-GO, Adson Batista.

Reclamações ao apito

“Eu não posso falar tudo. Só que eu não sou bobo e não estou iniciando no futebol hoje. Gosto muito do Sintra [diretor de arbitragem da CBF]. Mas hoje veio um árbitro aqui muito mal intencionado. Um árbitro que só apitou para casa. O Goiás tem alguma coisa a ver com isso? Não tem. Aliás, eu acho que não veio aqui ajudar o Goiás. Na minha visão é outra. Então, eu espero que a senhora CBF, que agora está todo mundo com medo da CBF, porque tudo que cerca, né? Então, eu espero que a senhora CBF não caminhe para um lado que vai destruir o futebol brasileiro”, desabafou Adson.

O presidente do Dragão ainda afirmou esperar que o STJD tenha assistido à partida, na qual seu time teria sido prejudicado pela arbitragem, impedindo que a equipe jogasse normalmente.

“A coisa tem que ser séria e organizada, espero que o STJD veja o jogo todo, e analise que teve um árbitro que só apitou para o time da casa. Intimidou nossa equipe, só deu amarelo para nós, fizemos uma grande partida, mas infelizmente demoramos para acertar. Jogamos de igual e maneira honrosa, espero que a comissão de arbitragem coloque um árbitro de verdade para apitar nosso jogo contra o Athletico-PR. Se não, nem adianta”, disse o presidente.

Análise do jogo

Apesar da bronca na arbitragem, Adson Batista também comentou sobre atuação em campo dos jogadores do Atlético-GO. “Acho que o Kelvin podia ter entrado com espírito melhor, pois clássico é diferente. No resto foi dentro da normalidade, mas faltou o gol para sairmos com a vitória. Para o Goiás, talvez, não foi um grande desastre, mas para nós, pela nossa campanha, foi muito mais ruim”, avaliou.

Sobre as mudanças promovidas pelo técnico Rafael Lacerda, o presidente do Dragão afirmou que tudo ocorreu dentro da normalidade e elogiou os jogadores. “O Jean Dias fez uma partida excepcional, que jogador! Inteligente, técnico, rápido e habilidoso. Destaco também os dois zagueiros: o Romão fez uma partida perfeita, assim como os dois volantes. No geral, o Atlético-GO jogou bem. As mexidas foram normais, o Rafael tentou e os jogadores responderam. O Robert e o Yuri também se destacaram”, analisou Adson Batista.

Assista agora à entrevista de Adson Batista e entenda toda a polêmica do empate no clássico.


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