Convocação da Seleção Brasileira para amistosos de outubro
Léo Carvalho
Publicado em 1 de outubro de 2025 às 11:03 | Atualizado há 2 horas
Passadas as Eliminatórias, a seleção brasileira avança agora para mais uma fase: a de amistosos. No menu de testes de outubro está a experiência oriental contra Coreia do Sul e Japão, nos dias 10 e 14. A lista será anunciada nesta quarta-feira, às 15h, na CBF. Além de Neymar, Ancelotti tem uma série de desfalques por lesão.
Nessa mistura de K-Pop com saquê, Ancelotti deve contar com a volta de Vini Jr, que ficou fora da Data Fifa passada porque estava suspenso de um jogo (Chile) e o outro foi a 4.100 m de altitude (Bolívia). Não há sombra de Neymar. Ele está machucado no Santos e vive mais um problema físico que o impede de ter sequência e consistência a ponto de se mostrar apto à seleção. A perspectiva é que volte a jogar em novembro, o que talvez não dê tempo suficiente para convocação para os últimos jogos do Brasil no ano.
A vaga da camisa 10
A camisa 10 deve mudar de mãos em relação aos jogos passados. Raphinha se machucou no Barcelona e a previsão de recuperação do problema na coxa direita extrapola o período até a Data Fifa. Até por isso, há expectativa de que Rodrygo reapareça na seleção.
O goleiro Alisson foi substituído por lesão no jogo desta terça-feira (30) do Liverpool com o Galatasaray, pela Liga dos Campeões, e também virou dúvida. O zagueiro Marquinhos é outro fora de combate. O capitão do PSG perderá algumas semanas, segundo o clube.
No Lille, Alexsandro já está há duas semanas em recuperação de um problema no quadríceps direito. Também não deve ser chamado. Ainda nesta terça-feira, o técnico do Chelsea, Enzo Maresca, disse que o volante Andrey Santos está machucado e fora pelo menos até o fim da data Fifa. Na convocação passada, quando também deixou Neymar fora após problemas físicos, Ancelotti deixou claro que só convocaria quem estivesse 100% fisicamente.
Ancelotti de malas prontas
O técnico fará mudanças para conhecer mais jogadores e também para se identificar mais com o Brasil. E isso vai até no movimento de mudança (de mala e cuia) para morar no Rio. Ele passou as últimas semanas no Canadá, com a mulher, tratando das caixas de coisas que trará para a residência fixa em solo brasileiro.
O italiano viveu a primeira derrota com a seleção diante dos bolivianos, mas a circunstância é tratada como atípica. Além da altitude, a escalação inicial teve novatos e jogadores que não tinham ainda jogado juntos. Para Coreia do Sul e Japão, o olhar é também medir enfrentamentos com escolas distintas. Depois, em novembro, o Brasil quer jogar contra africanos. Em março, tenta europeus do top-10 do ranking da Fifa. (Com informações de Igor Siqueira/UOL/Folhapress)