Gilberto Gil processa padre em R$ 370 mil por deboche após morte de Preta Gil
DM Redação
Publicado em 13 de outubro de 2025 às 14:27 | Atualizado há 3 horas
Gilberto Gil e família entraram na Justiça contra o padre Danilo César, da Paróquia São José de Campina Grande (PB). O religioso é acusado de “intolerância religiosa e racismo religioso” por comentários após morte de Preta Gil.
No dia 20 de julho, o padre zombou da religião de matriz africana seguida pela família da cantora, ironizando a fé nos orixás. “Deus sabe o que faz. Se for para morrer, vai morrer […] Qual o nome do pai de Preta Gil? Gilberto. [Ele] fez uma oração aos orixás. Cadê esses orixás, que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”, disse ele. O momento foi transmitido ao vivo em uma live no YouTube, no canal da Paróquia.
Em ação movida na Justiça do Rio de Janeiro, Gilberto Gil pede uma indenização de R$ 370 mil por danos morais. Para os familiares, as palavras do religioso extrapolaram a liberdade de expressão, ferindo a imagem da artista e sua religiosidade. Além disso, a reprodução da fala nas redes sociais desencadeou “uma corrente de comentários de terceiros, sendo a causa de uma onde de racismo religioso e intolerância religiosa”.
Segundo o jornal O Globo, O jornal ainda afirma que a Diocese de Campina Grande já havia recebido uma notificação extrajudicial que exigia a retratação pública e punição de Danilo César, mas o documento foi ignorado.