A 1ª Ninfoplastia com Laser e sem pontos é realizada em Goiânia no Instituto Vitalux

A procura por cirurgias íntimas cresce a cada dia no Brasil. Até um tempo atrás, qualquer mulher que procurasse uma cirurgia íntima seria maldosamente julgada. E o pior, os julgamentos chegam muito antes de entender o real motivo da busca por esse tipo de cirurgia. Mas, apesar das mulheres estarem buscando mais por esses procedimentos, a maioria delas ainda tem vergonha de contar até para as amigas que se submeteram a uma cirurgia na região íntima.

A correção de pequenos lábios, ou também chamada ninfoplastia ou labioplastia tem cobertura restrita pelos convênios, que pagam valores ridículos, talvez até como um tentativa de desanimar qualquer médico a realizar esse procedimento.

Por um bom tempo, essa região íntima esteve nas mãos de cirurgiões plásticos, já acostumados a resolverem questões estéticas, já que os ginecologistas têm dificuldade para assimilar a ideia de que não é uma questão meramente estética.

O Brasil hoje é o campeão em cirurgias íntimas no mundo. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, de 21 a 25 mil cirurgias íntimas são realizadas por ano no Brasil.

Vários fatores propiciaram a mudança do olhar para essa região feminina.

Desde a revolução sexual, em 1960, e a valorização da busca pelo prazer feminino, as mulheres têm olhado mais o para sua região íntima.

Os pelos sempre foram considerados importantes para a proteção da vulva, mas os tempos mudam e os hábitos também. No Brasil, a depilação cavada ou mesmo completa é extremamente comum, estando essa região mais exposta e mais fácil de visualizar. Há quem diga que lá nos tempos da caverna, os pelos protegiam a vulva para que nenhum inseto entrasse na vagina. Hoje, vivemos um tempo em que os pelos tanto da região íntima, como de outras áreas do corpo não são desejáveis. Mesmo os homens têm depilado ou aparado os pelos da região genital e também do peitoral e axilas, ou seja, querer viver com menos pelos não é só uma moda ou mania feminina.

A depilação completa da vulva propicia maior atrito com as vestimentas e pode levar ao escurecimento da região. A coloração normal da vulva é 1 a 2 tons mais escura que o restante do corpo. Houve um crescimento também da busca por clareamento dessa região e de outros procedimentos como bioestimuladores e preenchimento.

Um cuidado que precisamos ter é não querer criar um padrão de vulva para todas as mulheres. E talvez o padrão mais frequente na cabeça das pessoas, é o modelo de vulva que vem do pornô, ou seja, uma vulva rosadinha, sem pelos e com pequenos lábios escondidos dentro dos grandes lábios. As vulvas são diferentes e não precisam estar num padrão.

Um grande artista inglês, que gosto sempre de citar, Jamie Mc Cartney , teve a sensibilidade de fazer moldes de gesso de 400 mulheres, que foram transformados em 10 painéis e estão expostos em museus pelo mundo. A intenção de Mc Cartney era mostrar às mulheres que suas vulvas são diferentes e belas.

O que acho muito interessante em todo esse movimento das cirurgias íntimas é as mulheres se permitirem falar com mais frequência e mais abertamente sobre uma região que sempre foi proibida. E quem critica ou julga, pense duas vezes antes de fazer isso. Se hoje podemos ter uma prótese de silicone nos seios, mudando o tamanho e formato dos mesmos, se podemos mudar o nariz, tornear o corpo com curvas mais evidentes através de uma lipoescultura, por que não podemos ouvir as queixas daquilo que incomoda na vulva e usar os recursos disponíveis para trazer à essa mulher, as mudanças que ela deseja?

É sempre importante uma escuta atenta sobre o assunto, porém sem julgamentos.

A hipertrofia de pequenos lábios pode incomodar e trazer desconforto para muitas mulheres, tanto quando usam roupas mais justas, como na hora da relação sexual. Na relação, os pequenos lábios podem entrar parcialmente junto com o pênis. Muitas vezes é necessário afastar os pequenos lábios com as mãos durante a penetração. Isso traz constrangimento para muitas mulheres, podendo interferir até mesmo no desejo sexual e satisfação sexual do casal.

Não há uma idade mínima estabelecida para realizar a cirurgia íntima. É preciso avaliar caso a caso e o grau de incômodo que essa paciente tem. O ideal seria aguardar o completo desenvolvimento do corpo, que ocorre por volta dos 18 anos. Porém, como a média de iniciação sexual no Brasil ocorre por volta dos 15 anos, algumas pacientes podem procurar por cirurgia nessa fase.

O número de mulheres em novos relacionamentos querendo fazer mudanças nessa região também tem crescido. O que se observa é um impacto direto na autoestima pós cirurgia, com aumento da autoconfiança e mais satisfação na vida sexual. Esse é um resultado indireto.

Em Goiânia, recentemente tive o prazer de realizar a 1ª Ninfoplastia com Laser e sem pontos, com anestesia local, seguindo a técnica da Dra Cláudia Pidal. Essa técnica, criada pela Dra. Cláudia, já é utilizada na Colômbia há mais de 10 anos. As vantagens são:

– Cirurgia ambulatorial, sem necessidade de internação

– Realizada com Laser FOTONA, permitindo melhor cicatrização e rápida recuperação

– Anestesia Local

– Pós operatório com menor desconforto que as técnicas tradicionais.

– Retorno mais rápido às atividades laborais.

As cirurgias íntimas, quando bem indicadas, podem trazer grandes benefícios para as pacientes e já deixaram de ser meramente estéticas para se tornarem funcionais.

Se você deseja saber mais detalhes sobre o assunto, não hesite em entrar em contato conosco:

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