Seleções sul-americanas poderão ir longe na próxima Copa?
Redação DM
Publicado em 24 de setembro de 2023 às 23:55 | Atualizado há 2 anosApós 20 anos de espera, a Copa do Mundo voltou a ser conquistada por uma seleção sul-americana. A Argentina, afinal, fez uma excelente campanha no Catar e conquistou o tricampeonato. Por isso, torcedores de todos os países já estão usando o Código promocional Betano para tentar prever como a América do Sul se sairá no próximo Mundial.
O motivo dessa dúvida é que, de 2006 a 2018, apenas seleções europeias conquistaram a Copa do Mundo, consolidando um período de domínio jamais visto antes na história da competição.
E a Argentina, apesar de ter quebrado essa hegemonia em 2022, provavelmente não poderá contar com Messi e Di Maria no próximo Mundial, uma vez que ambos já estão na fase final da carreira.
Já o Brasil vive um momento de incerteza. O período de domínio europeu na Copa do Mundo também foi de uma enorme crise técnica no futebol brasileiro. Portanto, 21 anos após o penta, a seleção tenta resgatar seu prestígio e apagar as marcas deixadas pelos vexames do passado recente.
Mas, até o momento, não se sabe nem mesmo quem será o técnico do Brasil. Ao que tudo indica, o experiente Carlo Ancelotti assumirá o comando da seleção no meio de 2024. O problema é que o acerto ainda não foi confirmado, e Fernando Diniz, treinador interino, começou seu trabalho com duas vitórias em dois jogos. Se as boas apresentações persistirem, que atitude tomará a CBF?
A Argentina, portanto, terá mais três anos para se reinventar sem Messi e Di Maria, enquanto o Brasil ainda precisa fazer o básico: definir seu treinador.
Já a terceira força sul-americana, o Uruguai, também vive o fim de uma geração talentosa. Suárez e Cavani, os principais nomes dos últimos anos, caminham para pendurar as chuteiras e, se conseguirem disputar o próximo Mundial, já estarão muito longe do auge.
Cenário favorável para os europeus
Dessa forma, o cenário para a Copa do Mundo de 2026 é bastante positivo para as seleções europeias. Além da superioridade numérica, o Velho Continente também evoluiu muito nos últimos anos, enquanto a América do Sul ficou estagnada.
Acontece que as seleções sul-americanas, ainda que o futebol por aqui esteja defasado, contam com muitos jogadores talentosos, que são sempre capazes de fazer a diferença.
Há, portanto, um favoritismo europeu, mas as seleções da América do Sul nunca podem ser consideradas carta fora do baralho, ainda mais se o Brasil começar a se reerguer – vejamos, então, o que acontecerá no futuro próximo. No futebol, três anos podem ser uma eternidade.