Vídeo: Advogado mata ex-mulher e comete suicídio

Na cidade de Santos, litoral de São Paulo, um advogado de 48 anos
assassinou a ex-companheira, Michelli Stefani do Nascimento, de 27 anos,
com dois tiros na garagem de um prédio. O autor dos disparos, Vicente
Nogueira Gumbis de Souza, cometeu suicídio com um tiro na boca logo após
o crime. O feminicídio foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher.

O crime ocorreu em um edifício situado
na Rua Particular Lélia, no bairro Aparecida. De acordo com a Polícia
Civil, um funcionário do prédio contatou as autoridades por meio do
Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para informar que havia
uma pessoa caída na garagem do edifício.

Ao chegarem ao local, os policiais constataram a presença de um homem
caído no chão, com uma arma ao lado de sua perna esquerda, e uma mulher
dentro de um carro, ambos apresentando ferimentos no rosto. O Serviço
Móvel de Emergência (Samu) foi acionado, mas os socorristas confirmaram o
óbito de ambas as vítimas após avaliação médica.

As autoridades requisitaram as imagens do circuito interno de segurança
do condomínio, especialmente do estacionamento onde as duas vítimas
foram encontradas. A análise dos vídeos permitiu aos investigadores
compreender o que de fato ocorreu no local.

Conforme informações da polícia, a mulher chegou ao prédio por volta das
19h, estacionou o veículo na garagem e saiu do carro para retirar duas
malas do porta-malas, que deixou no chão. O ex-companheiro também estava
no estacionamento, aparentando esperar pela vítima. Segundo a polícia,
ele demonstrava ansiedade, caminhando de um lado para o outro.

Após a vítima ter retornado ao carro, Vicente se aproximou do vidro do
lado do motorista e disparou duas vezes contra a mulher. Em seguida,
colocou a arma em direção à própria boca e apertou o gatilho, caindo ao
lado do carro da vítima.

A área foi isolada pela polícia para a preservação do local do crime e
facilitação do trabalho da perícia e investigação. Após a conclusão da
perícia, foram apreendidos dois aparelhos celulares, um pertencente a
Michelli e outro a Vicente, além da arma utilizada no crime.