Assita o momento da prisão de Reginaldo, marido e assasino de Juscelia
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Publicado em 23 de fevereiro de 2023 às 19:01 | Atualizado há 4 meses
Assista o vídeo do momento da prisão de Reginaldo Nunes de Moura, o homem covarde que espancou, matou e desovou o corpo de Juscelia de Jesus Silva.
Desde
o primeiro dia em que Juscelia de Jesus Silva desapareceu, a equipe de
investigação particular parceira do jornal Diário da Manhã afirmou
categoricamente que o caso não se tratava apenas de um desaparecimento,
mas sim de um possível feminicídio. A equipe revelou que, na terça-feira
(14), o marido de Juscelia, Reginaldo Nunes de Moura, estava agindo de
maneira estranha e tentando persuadir a família a não envolver a polícia
no caso. Segundo ele, vários amigos que trabalham em uma reciclagem
teriam afirmado que haviam visto Juscelia andando próximo de sua
residência às 17 horas na data do desaparecimento.
Nossa equipe compilou todas as contradições de Reginaldo em uma matéria https://www.dm.com.br/cidades/caso-juscelia-misterio-e-informacoes-vagas-dificultam-o-desfecho-120112
Procuramos
amigos próximos de Juscelia e pedimos para nos fossem enviados prints
de conversas no whatsapp para realização de perícia que visava
comparação entre a forma de escrita de Juscelia e Reginaldo, diante
disso, ficou evidente que Reginaldo estava em posse do celular de
Juscelia enviando tais mensagens para despistar a família.

A
investigação privada concluiu que a mensagem escrita por Reginaldo
tinha as mesmas características das mensagens que supostamente haviam
sido enviadas por Juscelia.

Nossa
equipe de investigação vigiou a casa de Juscelia e observou que
Reginaldo só voltava para casa durante a madrugada até sexta-feira. Além
disso, a investigação constatou que ele lavou vários lençóis e o solado
de uma botina, possivelmente o calçado foi usado por ele na estrada de
chão onde o corpo de Juscelia foi abandonado. Ele também lavou a casa,
provavelmente pelo mesmo motivo, a cerâmica da casa estava suja de barro
e concluímos que o barro pode ser do chão do local que ele desovou o
cadáver de Juscelia.
Durante nossa investigação, também apuramos o
uso de uma corda elástica por parte de Reginaldo para amarrar a caixa
da moto. Descobrimos que a corda usada para amarrar o corpo de Juscélia é
a mesma que ele usava.

Em
uma entrevista de Reginaldo concedida à Record TV, nossa investigadora
particular constatou que a caixa de sua moto estava sem a corda.

Outro
ponto que a investigação particular do DM apurou foi que a lona que
envolvia o corpo de Juscelia era nova. Foi investigado que Reginaldo, no
dia do desaparecimento de Juscelia, foi a uma loja de ferragens no
setor Garavelo sob a alegação de comprar ração para animais, embora tenha sido constatado que eles não possuíam nenhum animal de estimação. A lona encontrada no corpo é vendida em lojas de ferragens e é utilizada em obras.
Reginaldo
estava sendo monitorado pela Polícia Civil desde o registro do
desaparecimento de Juscelia. Os aparelhos celulares de Juscelia e
Reginaldo estavam sendo monitorados, de modo que mesmo após Reginaldo
ativar um novo número em um novo chip, ele continuou sendo rastreado em
tempo real pelo serviço de inteligência.
Reginaldo confessou o
crime e admitiu ter matado Juscelia dentro de casa após um suposto
desentendimento sobre as finanças da família. Ele também revelou que
carregou o corpo de Juscelia dentro do carro do próprio irmão dela, que
havia sido emprestado a ele para levar a filha do casal de 9 anos para a
escola. Reginaldo afirma ter agido sozinho, mas nossa equipe ainda tem
dúvidas a respeito disso. Ele também afirmou ter desovado o corpo na
estrada e que estava com o celular de Juscelia, enviando mensagens para
despistar a família.
De acordo com o delegado João Paulo Mendes,
da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), o assassino confessou
o crime de forma serena, não demonstrando arrependimento.