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Bruno Peixoto chega ao comando da Alego com apoio unânime

Redação DM

Publicado em 1 de fevereiro de 2023 às 15:08 | Atualizado há 2 anos

Após conquistar o apoio dos 41 deputados para ocupar a presidência, Bruno Peixoto distribuiu os cargos da mesa diretora aos partidos políticos representados na Assembleia Legislativa, a começar pelo União Brasil e MDB, para o biênio 2023/2024.

Bruno Peixoto promete uma gestão harmônica com o governador Ronaldo Caiado (UB), com estímulos ao desenvolvimento econômico e social do Estado.

Com a definição de dez cargos, o MDB indicou Charles Bento para a primeira vice-presidência e Lucas do Vale para a segunda vice-presidência da corregedoria. 

A segunda vice-presidência ficará com Clécio Alves (Republicanos), que assume o mandato neste ano. O deputado eleito está deixando a Câmara Municipal de Goiânia, onde era presença constante na composição da mesa diretora.

A terceira vice-presidência ficará com Antônio Gomide (PT). Já Cairo Salim (PSD) ficou como vice-presidente corregedor, que é um cargo novo. Salim explica que o vice-presidente corregedor terá a função de analisar previamente processos éticos-disciplinares contra os deputados. Essa análise será feita antes de chegar à Comissão de Ética. “É um anseio antigo dos deputados e o Bruno Peixoto levantou essa questão”, diz o deputado.

Virmondes Cruvinel (UB), que chegou a cogitar entrar na disputa para a presidência da Casa, ficou com a primeira secretaria. O segundo secretário será Júlio Pina (PRTB), o terceiro, Amauri Ribeiro (UB) e o quarto, Gugu Nader (Agir).

Ao todo, sete partidos foram contemplados – União Brasil, MDB, Republicanos, PT, PSD, PRTB e Agir. Fora a presidência, o União Brasil e o MDB, que são as duas maiores bancadas partidárias da Casa, com seis deputados eleitos cada, ficaram cada uma com dois cargos na mesa diretora. As siglas também são, respectivamente, os partidos do governador Ronaldo Caiado (UB) e do vice-governador Daniel Vilela (MDB).

Apoio unânime

Peixoto conseguiu articular o apoio unânime da Casa à sua eleição para presidente. Hoje, ele é líder do governo e foi o deputado estadual com a maior votação na eleição de 2022 – 73.692 votos. Nos últimos dias, a única resistência em apoiá-lo era de Lincoln Tejota (UB), ex-vice-governador que tinha interesse em disputar o comando da Alego, mas recuou após acordo.

O clima de consenso na eleição da Assembleia tem agradado Ronaldo Caiado. O governador parabenizou Peixoto, na terça-feira (24), pelas articulações que devem garantir sua eleição para presidente.

O que segue como incógnita ainda é a liderança do governo, hoje ocupada por Peixoto. Nos bastidores, o que se ouve é que a escolha deve ser entre Talles Barreto (UB) e Wilde Cambão (PSD). Caiado, no entanto, não dá sinais do que deve fazer. A expectativa é de que essa definição só ocorra depois da eleição da mesa diretora, marcada para esta quarta-feira (1º).

Diretorias

Há também a intenção de se criar novas diretorias na Alego. O intuito é de abrigar aliados que não foram reeleitos. Entre os nomes que podem ser contemplados estão os de Álvaro Guimarães, Francisco de Oliveira, Chico KGL, Henrique Arantes, Dr, Antônio, Rubens Marques, Alysson Lima, Tião Caroço, Thiago Albernaz e Max Menezes.

Tião Caroço (UB), que não disputou a reeleição, já tem certo que irá assumir a Diretoria Institucional, que já existe. O deputado conta que recebeu o convite de Peixoto e já está se preparando para o novo posto. “Já aceitei e estou montando o gabinete”, diz. Uma das principais atribuições da diretoria deve ser a organização da Alego Ativa, que é um programa de apoio, desenvolvimento e integração do poder Legislativo com os municípios goianos.

De 14, o número de diretorias pode passar para 20. Isso vai depender, no entanto, da disponibilidade orçamentária. Como essa mudança implica em aumento de despesa, será necessária uma autorização do Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A diretoria mais provável de ser criada é a de compras, que deve concentrar as licitações e contratos realizados pela Casa.

Um senador e 17 deputados federais goianos também tomam posse

O empresário Wilder Morais (PL) toma posse nesta quarta-feira (1) como senador da República por Goiás. Wilder Morais, que foi senador entre julho de 2012 e janeiro de 2019, retornará ao Senado em 2023. Ele foi eleito com 799.022 votos (25,25 % dos votos válidos). Foi senador entre 2012 e 2019 assumindo a vaga de Demóstenes Torres, após o titular da vaga ter tido o mandato cassado. 

Empresário bem sucedido, Wilder foi um dos fundadores da Orca Construtora em 1997 que, dentre outros clientes, reformou e construiu edificações da rede Carrefour em várias regiões do país. Estão na chapa: 1º suplente – Izaura Cardoso (PL) e 2º suplente – Hélio Araújo (PL).

Tomam posse os 17 deputados federais: Delegada Adriana Accorsi (PT), Adriano do Baldy (PP), Professor Alcides (PL), Célio Silveira (MDB), Daniel Agrobom (PL), Flávia Morais (PDT), Glaustin da Fokus (PSC), Gustavo Gayer (PL), Dr. Ismael Alexandrino (PSD), Jeferson Rodrigues (Republicanos), José Nelto (PP), Lêda Borges (PSDB), Magda Mofatto (PL), Marussa Boldrin (MDB), Rubens Otoni (PT), Silvye Alves (UB) e Dr. Zacharias Calil (UB).

Os 41 novos deputados estaduais que tomarão posse nesta quarta-feira (1) para quatriênio 2023/2026 são: 

•Coronel Adailton (PRTB)

•Alessandro Moreira (PP)

•Amauri Ribeiro (UB)

•Amilton Filho (MDB)

•Anderson Teodoro (Avante)

•André do Premium (Avante)

•Antônio Gomide (PT)

•Bruno Peixoto (UB)

•Cairo Salim (PSD)

•Charles Bento (MDB)

•Clécio Alves (Republicanos)

•Cristiano Galindo (Solidariedade)

•Delegado Eduardo Prado (PL)

•Fred Rodrigues (DC)

•George Morais (PDT)

•Gustavo Sebba (PSDB)

•Henrique César (PSC)

•Issy Quinan (MDB)

•Jamil Calife (PP)

•Dr. José Machado (PSDB)

•Júlio Pina (PRTB)

•Major Araújo (PL)

•Karlos Cabral (PSB)

•Lincoln Tejota (UB)

•Lineu Olímpio (MDB)

•Lucas do Vale (MDB)

•Lucas Calil (MDB)

•Bia de Lima (PT)

•Mauro Rubem (PT)

•Paulo Cezar Martins (PL)

•Renato de Castro (UB)

•Quirino (Republicanos)

•Rosângela Rezende (Agir)

•Gugu Nader (Agir)

•Talles Barreto (UB)

•Veter Martins (Patriota)

•Virmondes Cruvinel (UB)

•Vívian Naves (PP)

•Wagner Neto (PRTB)

•Wilde Cambão (PSD)

•Zeli (PRTB)

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